Zulmira Garrido enfrentou novamente um período desafiante durante a época de Natal e fim de ano. A perda do seu único filho, o DJ Eddie Ferrer, há um ano, ainda pesa no seu coração. Eddie faleceu aos 42 anos devido a um aneurisma. Além disso, Zulmira teve de lidar com o fim do seu casamento de 33 anos com Jesualdo Ferreira, apenas um mês após a morte do seu filho.
Apesar dessas dificuldades, Zulmira tenta manter uma postura positiva diante da vida. “Estar sozinha é muito duro. Tive uma primeira fase em que não queria ver nem falar com ninguém. Agora é o contrário. Quando entro em casa e fecho a porta, é um pavor. E uma violência muito grande para mim ficar sozinha“, assume.
Mas descobriu uma força interior surpreendente que a tem ajudado a seguir em frente. “Nesse aspeto, tenho orgulho dessa minha faceta, porque luto contra aquilo que não quero fazer. Faço um esforço enorme para me arranjar e sair, por exemplo, porque era muito mais fácil deixar-me ficar em casa. Tento realmente encontrar forças para levar a minha vida para a frente”, nota Zulmira Garrido.
Nesse processo de superação, o convite para se tornar comentadora do programa Passadeira Vermelha foi um verdadeiro bálsamo: “Se não fosse este programa, não sei o que seria de mim. A equipa é fabulosa, as pessoas acarinharam-me como família, foram e estão a ser muito importantes nesta minha triste vida”.
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