Victor Espadinha apontou o dedo às estações privadas de televisão em Portugal.
Na altura em que lançou um disco para celebrar 60 anos de palco, Victor Espadinha apontou o dedo às estações privadas de televisão em Portugal.
“Aquilo é tão mau, tão mau como produção que não há paciência. As histórias são sempre iguais, os gajos repetem sempre a mesma coisa. Depois, arranjam uns putos, que eu estou ao lado deles e até lhes dou força, mas a quem pagam uma miséria. Até o gajo do lixo da Câmara ganha mais. Andam a fazer pouco das pessoas e eu não entro no meio daquela bandidagem”, começou por dizer à Nova Gente.
“Tenho relações cortadas com a SIC e com a TVI”, atirou. Victor Espadinha relembrou um problema que teve com José Eduardo Moniz, na altura do programa ‘P’ra Variar’, na RTP1. O artista queria convidar Herman José para o formato, mas como tinha sido “banido” do canal na altura, surgiram alguns problemas.
“O produtor virou-se para mim e disse: “Ó pá, tu não me faças uma coisa dessas. Olha que vamos todos presos”. Foi aí que entrou o José Eduardo Moniz. Ele mandou uma informação interna a dizer que o senhor Herman José não podia entrar. Eu disse ao Vítor Pedro, produtor, que já morreu, que fizesse o favor de dizer que o programa era meu e o convidado é quem eu quero. Eles, com o poder político, devem ter ficado com medo, mas o Herman José entrou e isso foi um ódio de morte até aos dias de hoje”, recordou.
E com a SIC explicou: “Mandaram um cartaz há 13 anos a agradecer pelo que eu fiz e que agora tinham grandes projetos para mim. Isto está assinado pelo Luís Marques… Até hoje! Eu não tenho filtros e sou assim. Não minto e isto dói a muita gente”.
Leia também: Bruno de Carvalho e Victor Espadinha fazem as pazes após o roast
