Victor Espadinha está afastado dos ecrãs e explicou a razão. Segundo o ator e cantor, dizem-lhe que têm um feitio difÃcil. Falou ainda da zanga com José Eduardo Moniz.
Aos 82 anos continua com uma vitalilidade invejável. A voz do grande êxito ‘Recordar é Viver’ explicou, em entrevista à Nova Gente, que a música apareceu por acidente. Na altura, estava a fazer de palhaço numa peça de teatro e terminou a cantar. A sua voz conquistou as editoras e gravou um disco que vendeu mais de um milhão de cópias.
Hoje continua a dar concertos e é onde ganha mais dinheiro. “Tenho três álbuns editados e até tenho outro para sair. E é um grande disco, atenção…“, começou por dizer.
Quanto à zanga com José Eduardo Moniz não deixa nada por dizer. “É um tipo que me anda a perseguir desde 1989“, começou por responder. Na altura, Victor Espadinha tinha um programa da RTP chamado ‘Pra Variar’ e José Eduardo Moniz era o diretor de Programas.
“Um dia convidei o Lucas Pires – eu todos os dias convidava um polÃtico e foram lá todos – e ele mandou-me uma nota interna a dizer que eu não podia convidar polÃticos sem a autorização dele. Mandei-o para ‘aquele sÃtio’, sabe? Entretanto, ele foi para a TVI, agora para a Plural, e eu não entro lá“, acrescentou.
Quanto ao teatro confessa que não gosta de atuar com pessoas que não sabem representar. “Antes pergunto: ‘É tudo malta que sabe representar?’. (…) não faço ficção (televisão) porque ninguém me convida! Dizem que tenho um ‘feitio difÃcil‘”, contou.
Atualmente vive dos concertos, do ordenado de consultor cultural na Câmara Municipal de Oeiras, recebe reforma e escreve uma coluna à s terças-feiras para o Jornal NotÃcias.
O que lamenta mais é não ter sido presente na vida dos seus cinco filhos. “Esse é um remorso que tenho na minha vida. É o problema dos artistas … Não paramos em casa e quando estamos é a ‘marrar’ nos papéis“, rematou.
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