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Tributo a Lena d’Água, “uma artista que nunca teve a carreira que merecia”

"Talvez tenha faltado estratégia, talvez tenha sido prejudicada por ser mulher, talvez lhe tenha faltado um hit na hora 'agá' destas coisas da fama e do proveito".

Duarte Costa
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Pedro Boucherie Mendes, diretor de Planeamento Estratégico e Conteúdos Digitais de Entretenimento da SIC, dedicou uma série de palavras a Lena d’Água, esta segunda-feira, nas redes sociais.

Nenhuma banda sonora dos anos 80 está feita sem Lena d’Água, uma artista que nunca teve a carreira que merecia“, começou por escrever o também diretor da SIC Radical.

Explicar porquê, ficávamos aqui o dia inteiro, mas talvez tenha faltado estratégia, talvez tenha sido prejudicada por ser mulher, talvez lhe tenha faltado um hit na hora ‘agá’ destas coisas da fama e do proveito“, considerou.

O que é um facto é que é sempre descontada nestas coisas dos balanços dos oitenta. Quanto muito é lembrada pelo (um pouco boring) ‘Olhó Robot’, um hit que nunca conseguiu sacudir verdadeiramente e lhe terá prejudicado posicionamentos futuros“, acrescentou.

Pedro Boucherie Mendes aproveitou ainda o post para partilhar um top das melhores canções de Lena d’Água, que celebrou em junho o 67.º aniversário: “Para lá de todos os méritos das canções, a voz, o cantar, as letras, a melodia, as orquestrações, prevalece a alquimia própria das canções imortais, em especial naquelas compostas por Variações: ‘Sempre Que o Amor Me Quiser’ (84), ‘Já Não Sou Quem Era’ (1989), ‘Tu Aqui’ (1989), ‘Estou Além’ (1987), ‘Perto de Ti’ (1982), ‘Ajinomoto’ (1984), ‘Demagogia’ (1982), ‘No fundo dos teus olhos de água’ (1982), ‘Dou-te um Doce (Em troca de um beijo salgado)’ (1986) e ‘Nuclear Não, Obrigado’ (1982)“.