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Toy recorda momentos difíceis: “Só se percebe o que se ama, quando se perde”

Sara Almeida
3 min leitura
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Toy relembrou alguns momentos importantes da vida como o início da música e a separação.

Toy foi convidado para a rubrica ‘Selfie Sem Filtros’ e falou sobre vários temas, desde a infância ao divórcio. Com apenas 17 anos, casou-se e foi viver para a Alemanha, onde ficou durante oito anos.

“Ser independente, casar, ter a minha casa, viver com a minha mulher… foi aquela loucura da independência, mas, depois, comecei a perceber que não era aquela a minha cena. A Alemanha não era o meu país, a filosofia de vida dos alemães não era a minha filosofia de vida e a única coisa que me ajudou foi a música”, revelou à Selfie.

Só se percebe o que se ama, quando se perde. Tudo isto mexeu muito mais comigo durante aqueles oito anos, porque a saudade é, realmente, muito portuguesa”, admitiu.

No que toca ao divórcio, o artista acredita que uma união deve ser para sempre. “Acho que o casamento deve ser para a vida, mas nós não mandamos em nós. O coração não tem dono, não tem idade e, pronto, a vida continua. As pessoas têm que ser felizes e eu gosto muito de mim e acho que só consigo fazer os outros felizes, se estiver feliz. Se não estiver feliz, não consigo e, portanto, tive de procurar a minha felicidade para poder fazer toda a gente feliz”, explicou.

A música e o desgosto de amor

Questionado sobre a paixão pela música, o cantor contou que desde pequeno sempre esteve rodeado por ela. “Acho que a música em mim nasceu primeiro do que eu. A minha mãe contava que eu, ao colo dela, com oito meses, já entoava, já tentava cantar. E lembro-me de, com cinco anos, ter ido para cima de um palco e tocar bateria… já ‘arranhava’ qualquer coisa”, afirmou. O artista foi para o teatro com 11 e foi aí que começou a perceber o que era o palco.

Nessa altura também sofreu um enorme desgosto, a perda de uma namorada. “Comecei a namorar com uma rapariga que, infelizmente, passados três anos, morreu com leucemia. Foi o meu grande abanão, aos 15 anos. Cresci, assim, de repente. É, sempre, difícil, com 15 anos, perder-se uma pessoa de quem se gosta muito. Foi muito difícil lidar com isso. Durante um ano, andei um bocado a ‘bater mal’“, terminou.

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