Toy esteve à conversa com ‘As Três da Manhã’, esta quarta-feira, e falou sobre a autenticidade que acredita que o caracteriza.
Questionado sobre o porquê de ser um “artista tão transversal”, o cantor comentou: “O que eu acho é que, a partir do momento em que a minha forma de estar na vida foi sempre autêntica… acho que esta autenticidade cai bem nas pessoas que são bem-dispostas e que percebem que aqui não há maldade, não há segunda intenção, é normal”.
“A maior honestidade que existe no ser humano é exatamente na infantilidade. Quando as pessoas são pequenas, são honestas. Às vezes, não são mentirosas, inventam um bocadinho quando lhes dá jeito, porque perceberam que inventar, às vezes, dá jeito, mas essa honestidade… eu acho que sou muito infantil nesse aspeto, daí, as crianças [gostarem da sua música]”, considerou Toy.
“Depois, a forma como eu gosto de falar das coisas também sem filtros… as pessoas da minha geração são um bocadinho mais contidas, mas já perceberam que vale a pena e os mais velhos, que são os sábios, esses, sim, têm, realmente, um grande respeito por mim e até me dizem, às vezes: ‘Às vezes, aquelas coisas que vocês diz eu não acho muita graça, mas, por outro lado, você sabe bem o que está a fazer’”, continuou Toy.
“Ouvir isto de um sábio – para mim, o velho é sinónimo de sábio – é bom, porque são pessoas que já tiveram a escola da vida, tiveram o tempo com o professor e toda essa grande sabedoria, se for muito bem aproveitada, realmente… são grandes licenciados da vida”, comentou ainda Toy.
