fbpx

Tony Carreira e Fernanda Antunes querem “mão pesada” para os envolvidos no acidente que vitimou Sara Carreira

Tony Carreira e Fernanda Antunes querem esclarecer toda a verdade sobre o acidente que vitimou a jovem...

Carolina Pereira
2 min leitura

Dia 23 de fevereiro, o processo-crime espoletado no seguimento do acidente que vitimou Sara Carreira, volta à fase de debate instrutório. Tony Carreira e Fernanda Antunes querem apurar responsabilidades, tendo-se constituído assistentes do processo.

A repetição do debate (um procedimento legal prévio ao julgamento) leva ainda Cristina Branco e Tiago Pacheco, envolvidos no acidente, a pedirem a abertura de instrução para se defenderem das acusações, uma vez que discordam com os crimes que lhes são imputados.

O arguido Ivo Lucas, ex-namorado de Sara Carreira, que conduzia o seu jipe alegadamente em excesso de velocidade, seguirá diretamente para julgamento. Por ter pedido abertura de instrução, não é obrigado a estar presente nesta diligência no Tribunal de Santarém, mas estará representado pelos seus advogados.

Fernanda Antunes e Tony Carreira insistem para que Paulo Neves seja também acusado de homicídio negligente, uma vez que o condutor seguia a uma velocidade inferior à mínima permitida por lei em autoestrada (50 km/h), tendo acusado, quatro horas após o acidente, uma taxa de alcoolemia de 1,18 gramas por litro de sangue.

Os crimes em questão

O Ministério Público acusa Cristina Branco da prática de um crime de homicídio negligente e de duas contraordenações graves. Ivo Lucas é acusado da prática de homicídio negligente e de duas contraordenações, uma leve e uma grave. O condutor Tiago Pacheco deverá seguir para julgamento acusado de condução perigosa, sendo-lhe imputadas duas contraordenações.

Paulo Neves continua de fora da acusação, embora o seu comportamento tenha estado na origem de todo o acidente, que culminou na tragédia que vitimou a filha de Tony Carreira e Fernanda Antunes.

O casal quer apurar toda a verdade sobre o acidente e encontra-se em discórdia, em relação à acusação da prática de apenas um crime de condução perigosa e três contraordenações (leve, grave e muito grave).