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Sofia Ribeiro recorda momentos da sua vida: “Há sempre tanto para agradecer… Nem que seja a ti”

“O amanhecer tem cheiro de esperança!"

Ana Ramos
2 min leitura

Sofia Ribeiro recordou, esta quarta-feira, nas redes sociais, alguns momentos da sua vida descritos no seu livro “Confia”.

“A luz chegava-nos através de puxadas dos postes de eletricidade da rua e a água que usávamos nascia num poço ali perto. Não havia saneamento básico, os esgotos eram a céu aberto e os ratos andavam por ali”, pode ler-se numa das imagens partilhadas pela atriz no Instagram.

“Não me esqueço de que, um dia, acordei com a minha mãe, aflita, a sacudir um deles que tinha subido para o colchão onde dormíamos no chão. Hoje e talvez por isso, são bichos que não me metem medo”, lê-se ainda noutra imagem que Sofia Ribeiro mostrou.

“Cheguei ao hospital, a cama do meu pai não estava no quarto. Durante uma fração de segundo ainda pensei que ele pudesse estar a fazer exames, mas o meu coração sabia o que tinha acontecido”, lembrou também Sofia Ribeiro.

“Sentia a minha mãe do lado de lá da porta, a deixar-nos caixas de papa, leite e pão, antes de sair de novo para tentar arranjar dinheiro para nós. Como tinha a renda em atraso, o dono da residencial não a deixava entrar enquanto não pagasse”, contou também Sofia Ribeiro.

“Sentia um barulho ensurdecedor. Como um rádio mal sintonizados, o que me chegava era tudo o que não queria saber. A minha cabeça pensava que talvez pudéssemos repetir os exames, ver melhor; tentar uma nova análise, mas o meu coração sabia que a minha vida estava prestes a mudar para sempre… De repente, bateram no vidro. Era uma cigana”, descreveu ainda Sofia Ribeiro.

“O amanhecer tem cheiro de esperança! Há sempre tanto para agradecer… Nem que seja a ti, por teres sido tão forte até aqui”, rematou.

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