Este sábado, dia 11 de fevereiro, Simone de Oliveira celebra o seu 85.º aniversário. A cantora, que interpretou a ‘Desfolhada’ no Festival da Canção de 1969, deu recentemente uma entrevista à revista Nova Gente, onde “abriu o coração” sobre o passado e a solidão.
Simone de Oliveira afirmou ser “uma mulher com uma vida cheia de coisas maravilhosas, de coisas complicadas, de aspetos difíceis, de mágoas, de lágrimas, de gargalhadas”, destacando que não tem “capacidade” de ódio.
“Não tenho capacidade de ódio. Mas tenho de raiva. Sobretudo com as injustiças. Não as suporto. Não consigo ficar sossegada sem dizer nada”, referiu, confessando que tem um pouco mais de paciência.
“Talvez tenha aceitado melhor a minha solidão, pois vivo há 27 anos sozinha e não tem sido fácil gerir. Passo semanas nesta casa sozinha”, confessou.
Simone de Oliveira lamentou ainda o facto de conhecer muita gente, mas de ter tão poucos amigos.
“Conheço muita gente, mas amigos tenho quatro ou cinco. Entre eles, o meu queridíssimo Carlos Quintas, com quem fiz uma peça há pouco tempo sobre a Ucrânia. O Vitor Hugo, com quem estive desde a Desfolhoda até deixar de ser cabeleireiro. O Luís Madureira, que foi meu professor de voz durante anos. O meu querido amigo médico Hélder, que conheço do Põe-te na Bicha, onde ia no Bairro Alto”, acrescentou.
