Sara Pinto também comentou, este domingo, nas redes sociais, o artigo de opinião de Alexandre Pais, publicado no Correio da Manhã.
“2023 e é preciso dizer que estou cansada de ver – e sentir – mulheres julgadas pela imagem. Pelo corpo que têm, por aquilo que vestem, pela cor do cabelo, pelo penteado, pela maquilhagem que usam ou não usam”, começou por escrever a jornalista.
“Há uns anos, um conhecido comentador do Twitter decidiu implicar com os meus joelhos… seguiram-se vários comentários tenebrosos – de muitas mulheres também – a concordar que eu não era digna de aparecer em televisão de joelhos ao léu e a questionarem como era capaz de usar saias (?!)”, recordou Sara Pinto.
“Há uns anos, isso afetou-me. Como me afetavam todas as mensagens que recebia a criticar a roupa ‘que não a favorece’, o cabelo que ‘hoje não está bem’, a maquilhagem que ‘fica melhor noutro tom’. Hoje não. Hoje não me afeta”, afirmou.
Sara Pinto referiu ainda que “a insegurança que trabalhar no mundo da imagem pode proporcionar transformou-se em confiança”. “Confiança de quem sabe que quantas mais formos a assumir que todas as imagens são válidas e que todas temos direito às nossas opções individuais, mais mostramos quão errados estão os outros: os machistas, os que alinham no patriarcado e nos estereótipos”, continuou.
Sara Pinto mostrou ainda, nas stories, “um exemplo tão simples de como as mulheres são constantemente julgadas pela imagem”: “Aconteceu na Austrália, ficou filmado, durante um ano. Até quando? Sim, é um texto motivado pela canalhice que fizeram à Cristina Ferreira, à Maria Botelho Moniz e a tantas outras mulheres”.
