Felisbela Dias e João de Almeida, mãe e padrasto de Sara Barradas, estão a cumprir pena de prisão efetiva pelos crimes de burla qualificada.
Felisbela Dias e João de Almeida, mãe e padrasto da atriz Sara Barradas, já cumprem pena de prisão efetiva pelos crimes de burla qualificada. Bruno Appolloni foi um dos vários queixosos dos esquemas montados pelo casal.
O irmão de João de Almeida (pela parte do pai) foi o maior lesado monetariamente. “Eu e a minha mulher fomos assistentes no processo. Fui o maior lesado em cerca de 84 mil e 500 euros”, afirma Bruno Appolloni à revista TvMais.
“Sempre tive uma relação próxima com o meu irmão. Em março de 2014, fui trabalhar para o estrangeiro como expatriado por parte da minha empresa, no ramo da construção civil, e só vinha a Portugal de três em três meses. O meu irmão sabia que eu estava a ganhar bom dinheiro e falou-me do negócio das casas e automóveis em crédito malparado. Dizia-me que eram negócios rentáveis. Envolvi-me nisto em outubro de 2014“, conta Bruno, cuja mãe é a conhecida atriz Io Appolloni.
Ausente do país e acreditando em tudo o que o irmão lhe transmitia, começou a transferir-lhe dinheiro para investimentos que nunca existiram.
“Ele dizia que a mãe da Sara [Barradas] tinha um contacto direto no Banco Santander Totta: um tal Filipe Martins, que se veio a comprovar que nunca existiu. Eles mostravam-nos fotografias dos anúncios das casas a um preço baixo, dizendo que iria ser feita a escritura. O tempo passava e a escritura nunca mais acontecia. E eles começavam a pedir mais dinheiro para impostos e outras burocracias. Foi quando comecei a chatear-me com o meu irmão“, explica Bruno Appolloni.
Na família também duas tias paternas e um primo foram lesados “com valores astronómicos”, bem como celebridades, tais como Maria João Abreu e José Raposo. O casal já detido terá angariado cerca de 300 mil euros para usufruto próprio.
Sara Barradas e a mãe “eram muito cúmplices”
Bruno Appolloni confessa sentir um enorme desgosto pelo que o irmão lhe fez e acusa Sara Barradas de ter consciência daquilo em que a mãe estava envolvida, apesar de não lhe atribuir nenhuma culpa.
“A Sara não é nenhuma vítima. Era impossível ela não saber dos esquemas. Conhece bem a mãe. Elas eram muito cúmplices. E, tendo em conta que a progenitora já tinha sido acusada de crimes anteriores, sabia o que ela era“, garante, acrescentando: “Foi uma jogada entre elas“.
Sara Barradas continua em silêncio e não prestou ainda declarações sobre o sucedido.
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