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Sara Barradas: “2023 foi o ano em que abracei o mundo da terapia, ainda tabu para tantos”

“Apercebi-me que desde que sou mãe choro muito mais.”

Ana Ramos
3 min leitura
Instagram

Sara Barradas fez, esta segunda-feira, um balanço do ano, nas redes sociais, e confessou que recorreu a terapia.

“Não tenho publicado nada no Instagram, nem sequer cá tenho vindo, neste último mês do ano. De vez em quando tenho alturas assim e são sempre as que me sabem melhor. As que me sinto mais livre. As redes sociais roubam-nos muito tempo e exigem muito de nós. E eu não gosto dessa parte menos espontânea”, admitiu a atriz.

“Enfim, 2023 foi um ano péssimo para todos. Mesmo para quem diz que não. Porque o que se passa no resto do planeta e com a humanidade, concretamente, diz respeito a todos. As alterações climáticas são cada vez mais reais. A subida no nível da água já se vê em todo o lado e as catástrofes naturais (ou pouco naturais) são cada vez mais frequentes. As secas. A crescente poluição e consequente aumento de gases com efeito de estufa”, descreveu Sara Barradas.

“Tudo isto nos impacta. Tudo isto, mais as guerras sem fim. É tão triste que a nossa raça seja ciclicamente podre e corrompida. Mortes e mais mortes a troco de nada. Porque nada é a única coisa que estes ‘donos disto tudo’ com sede de poder vão levar. Que tudo isto mude é o meu desejo para 2024”, afirmou Sara Barradas.

“Pessoalmente, 2023 foi o ano em que abracei o mundo da terapia, ainda tabu para tantos, mas que todos precisam, sem exceção, mais não seja como ferramenta de análise e autoconhecimento. Sinto-me a crescer interiormente, a enfrentar e a abraçar os meus medos e fragilidades”, confessou Sara Barradas.

“Apercebi-me que desde que sou mãe choro muito mais. Choro a abrir um presente de natal que ela fez na escola. Choro a ouvi-la cantar. Choro a ouvi-la expressar-se. Choro a vê-la feliz. Choro a ver o fogo de artifício com ela e ver o quão a impacta. Choro apenas por vê-la existir. Uma lamechice pegada. A melhor lamechice do mundo”, contou Sara Barradas.

Contudo, a nível profissional, Sara Barradas referiu que “não foi o mais espetacular”: “Não foi o que mais me desafiou, mas não me posso queixar! Fiz teatro, televisão (séries especificamente), dobragens e ainda dei ‘uma perninha’ no cinema”.

“Por estas razões sou uma privilegiada. Não partiu nenhum familiar ou amigo muito próximo. E ainda tenho teto, cama, comida na mesa e os meus dois amores a dormir ao meu lado. Que nada disto mude é o meu desejo para 2024”, continuou Sara Barradas.

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