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Sandra Felgueiras confessa que já recebeu ameaças: “Não vou desviar-me um milímetro que seja”

"Portugal precisa e merece saber a verdade."

Ana Ramos
3 min leitura
Nuno Santos/Instagram

Sandra Felgueiras esteve, esta quinta-feira, no “Dois às 10”, na TVI, para falar sobre um dos seus trabalhos de investigação mais recentes e confessou que já recebeu ameaças.

Em conversa com a jornalista, Cláudio Ramos quis saber: “Em algum momento, as pessoas tentaram comprar-te?”.

“Não. Acho que há uma coisa que é evidente na cara das pessoas e na forma de estar das pessoas: é se somos ou não corruptíveis. Eu não tenho a menor dúvida que só alguém que insinue que é corruptível é que pode receber uma proposta indecente”, respondeu Sandra Felgueiras.

“Se a tua postura com alguém for sempre de total profissionalismo, ninguém se vai atrever a fazer essa proposta porque sabe que, deste lado, vai receber uma resposta tão grave que vai ser denunciada. Portanto, isto nunca me aconteceu. Não vale a pena e teria o efeito contrário, teria o efeito de eu denunciar que essa pessoa me teria proposto algo indecente”, continuou Sandra Felgueiras.

Questionada sobre se pensa sobre o risco que corre, bem como a sua família, Sandra Felgueiras disse que sim: “E olha que não pensava tanto como penso nos últimos tempos. Penso, porque eu tinha recebido algumas ameaças, nunca com o grau de incidência das que tenho recebido e às quais respondo nos termos da lei, avisando as autoridades”.

“Não vou desviar-me um milímetro que seja do trabalho de investigação que estou a fazer, porque acho que é de uma seriedade à prova de bala e que é essencial para a descoberta da verdade. E Portugal precisa e merece saber a verdade”, afirmou Sandra Felgueiras.

Sandra Felgueiras contou ainda que, no início, tentaram “achar que isto era uma questão xenófoba, falar aqui de umas gémeas luso-brasileiras”: “Não! Não estamos a falar de nada disso nem nunca estivemos”.

“Nós podíamos estar a falar de duas gémeas portuguesas! Aqui, o que está em questão é se há filhos de gregos ou troianos que merecem tratamento diferenciado no mesmo Serviço Nacional de Saúde”, rematou Sandra Felgueiras.

Veja aqui uma parte da conversa.