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Salvador Sobral dá a conhecer novo álbum: “Paris, Lisboa”

Renata Cunha
2 min leitura

O segundo álbum de Salvador Sobral, “Paris, Lisboa”, é editado hoje. O novo projeto do artista apresenta-se com um som “mais maduro”, várias influências e a participação de “imensos amigos”, tal como o próprio admite.

O novo álbum surge três anos depois de “Excuse Me”, onde se cruzava referência de uma vida, do jazz de Chet Baker aos clássicos brasileiros de Dorival Caymmi. E surge também quase dois anos após Salvador vencer o Festival da Eurovisão da Canção, com o tema “Amar pelos dois”, composta pela irmã, Luísa Sobral.

Em entrevista à Lusa, o cantor assegurou que, no segundo álbum, os “músicos são basicamente os mesmo” que no primeiro, mas “um bocadinho mais maduro”.

“Paris, Lisboa”, é, em certa medida, uma homenagem a “Paris, Texas”, de Wim Wenders, o “filme preferido” do cantor, é um “disco de influências”. Para além disso é também um disco onde Salvador continua “à procura”.

“Eu estou sempre à procura na música que faço e espero continuar sempre. Nunca vou encontrar verdadeiramente aquilo que quero fazer, porque gosto de fazer tantas coisas, mas acho que é uma incoerência artística saudável”, revelou cantor que, no alinhamento dos concertos, já incluiu algumas das 12 canções que compõem “Paris, Lisboa”.

O baterista Joel Silva, o pianista Júlio Resende, os cantores Luísa Sobral e António Zambujo, o contrabaixista André Rosinha e o guitarrista André Santos, são alguns dos amigos que se juntaram a Salvador para a produção do disco.

No álbum há ainda uma outra parte da vida do artista, sobretudo, no primeiro tema “180,181 (catarse)”. O tema da música retrata os dias que passou no hospital na altura em que foi sujeito ao transplante de coração.

“É na verdade tudo o que ficou para trás, e esta experiência tão forte que eu tive e queria expressá-la”, confidenciou, sublinhando que quis “que o disco começasse com uma espécie de um renascimento”.