Ana Gomes foi a convidada desta quarta-feira d’“As Três da Manhã”, na Rádio Renascença, e respondeu a algumas questões.
Ana Galvão referiu que Pedro Mesquita, jornalista e fotógrafo, “numa das suas viagens à Etiópia”, contou que “todos os taxistas, quando falava que era português, lhe perguntavam por uma pessoa”: “Não era Cristiano Ronaldo”. “Nem Luís Figo”, disse também Joana Marques.
“Era Anna Gobese. É uma celebridade na Etiópia?”, perguntou a locutora.
“Eu chefiei, em 2005, uma missão da União Europeia. 200 elementos, uma missão de observação eleitoral na Etiópia e levei a sério aquilo que a comissária europeia, que me nomeou, me tinha dito, que era que esta missão era independente”, disse Ana Gomes.
“Portanto, limitei-me a dizer a verdade, que o regime tinha manipulado as eleições para se manter no poder e eu acho que os etíopes estavam habituados a que a União Europeia pusesse um carimbo em tudo o que o regime, que era um regime bastante sinistro, fazia”, comentou Ana Gomes.
“Os taxistas de que está a falar não devem ser na Etiópia, devem ser nos EUA, em Washington em particular, porque a maior parte dos taxistas em Washington são etíopes”, explicou a política e comentadora.
“Até a mim me aconteceu perguntarem-me: ‘De onde é que vem?’. E eu digo: ‘De Bruxelas’. E perguntarem-me: ‘Conhece a Ana Gomes?’”, contou ainda.
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