Rui Bandeira esteve à conversa com Júlia Pinheiro no programa das tardes da SIC, desta quarta-feira, dia 8 de fevereiro e esclareceu algumas polémicas.
O cantor chegou a ser cabeça de cartaz de um festival organizado pelo Chega, mas acabou por não acontecer, após estar debaixo de duras críticas. Bruno Almeida, ex-concorrente do ‘Big Brother’ não gostou e mandou uma mensagem a Bárbara Bandeira, filha do artista. “Olá, Bárbara Bandeira, tudo bem? Olha até pareces uma miúda fixe portanto se não for muito inoportuno, telefone ao teu pai e pergunta que mer** é esta, se faz favor? Grato”, escreveu na altura num InstaStorie.
Em entrevista a Júlia Pinheiro, Rui Bandeira esclareceu a polémica. “O convite não foi feito pelo partido, foi feito por um agente com quem eu trabalho e tenho trabalhado algumas vezes na região do Algarve. Se nos recordarmos estávamos a vir de dois anos de paragem”, começou por dizer.
“Antes de tomar uma decisão eu até auscultei a opinião dos meus músicos. Praticamente foi unânime: ‘É um trabalho, vamos fazer. Se amanhã nos ligarem para a Festa do Avante, por exemplo, vamos também, como é lógico’”, explicou o cantor.
Rui Bandeira revelou ainda que já atuou em eventos associados a partidos políticos. “Acham que a pessoa fica colada [à ideologia do partido]. Eu posso dizer que ao longo da minha carreira, já levo quase 25 anos disto, eu já fiz algumas campanhas políticas para o PS, para o PSD. E ali estavam bandeiras, pessoas a gritar e eu apenas fui fazer o meu espetáculo, como se calhar dezenas e dezenas de colegas meus. É o nosso ganha pão. Não posso dar a única coisa que eu tenho para vender, que é a minha música. Ainda por cima a minha música fala de coisas boas”, acrescentou.
Depois das críticas, o festival acabou por ser cancelado. “Eu não tinha contrato com eles, tinha contrato com esse agente. Eu não fui ressarcido em nada e a vida continua”, rematou Rui Bandeira.