Em entrevista à TV Mais desta semana, Romana falou do filho. A cantora explicou que ao início, quando Ian queria ir vestido de menina para a escola isto lhe fez uma certa confusão: “Claro que, no início, não foi um mar de rosas, sobretudo na minha cabeça. O maior receio de uma mãe ou de um pai é que magoem um filho e que não estejamos presentes para o defender ou proteger. Mas ele protege-se e defende-se melhor do que ninguém“.
“Ele tem o nosso apoio e amor, tem a confiança de que precisa para ser ele próprio. Essa é a base fundamental para que as coisas fiquem facilitadas ao ponto dele perceber que, ao início, gozavam com ele. Nós perguntávamos-lhe o que ele sentia e ele respondia: Nada, amanhã vou exatamente igual. Não vai mudar absolutamente nada. E as coisas foram fluindo“, adiantou também.
Ian gosta de se vestir com roupas mais femininas, como conta a mãe. “Vai todos os dias vestido com as coisas de que ele gosta, leva o seu laço no cabelo ou um gancho colorido. Leva as suas calças à boca-de-sino e as T-shirts rosa. Ultimamente não tem vestido saia, já deixou, agora é mais calças ou calções. Gosta das camisolas mais rosa, com unicórnios, borboletas“.
Apesar de ter apenas 6 anos, Romana revela que o menino já pensa quase como um adulto: “Tem uma personalidade forte, é muito inteligente, muito sociável e feliz. A cabecinha dele está ótima, sabe o que quer e do que gosta, de uma forma muito vincada. A opinião alheia não faz mudar aquilo que ele é, o que gosta e o que faz sentir bem e confortável. Isso deve-se muito ao facto de ele sentir essa segurança e conforto em casa. Sente-se bem, confiante e que é uma coisa do outro mundo. Nós encaramos isso com naturalidade, não como um bicho-de-sete-cabeças”.
A mãe admitiu ainda que aprende bastantes ensinamentos com o filho: “Com 6 anos, o lan ensina-me mais a mim do que eu a ele. Ao nível da autoconfiança, aquilo que ele me transmite é muito importante. Tornei-me uma pessoa mais segura. Com ele, por exemplo, aprendi a confiar firmemente naquilo de que gosto, a não mudar pelos outros e a saber dizer não. Esses pormenores fizeram muita diferença na minha vida“.
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