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Rita Ferro Rodrigues e filho regressam a casa após “15 dias mais duros” de sempre

Duarte Costa
4 min leitura
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Rita Ferro Rodrigues e o filho já tiveram alta hospitalar.

Rita Ferro Rodrigues foi diagnosticada com Covid-19, enquanto o filho teve de ser operado a um Divertículo de Meckel, segundo contou a apresentadora numa publicação que colocou online na rede social Instagram.

Esta segunda-feira, mãe e filho tiveram alta hospitalar. Através da mesma plataforma da Internet, Rita Ferro Rodrigues, que no Dia dos Namorados foi surpreendida com um miminho de Ruben Vieira, partilhou um texto no qual admitiu que as últimas duas semanas foram “os 15 dias mais duros” que já viveram.

Leia aqui o desabafo de Rita Ferro Rodrigues:

Já estamos em casa. A recuperação do Duda será lenta e feita de amor. Vivemos os 15 dias mais duros das nossas vidas.

Todas as pessoas que já sentiram um filho muito doente sabem do que estou a falar. As outras, as que julgam, as que vivem do ódio, da crueldade, da mentira – até numa circunstância destas – não interessam. Nunca entenderão. Vivemos também, nestes 15 dias de internamento, por estranho que possa parecer, a maior lição de amor, igualdade e solidariedade das nossas vidas.

Nunca conseguiremos agradecer o suficiente aos que, hora a hora, cuidaram de nós no Hospital de Santa Maria , um dos exemplos máximos da excelência do Serviço Nacional de Saúde. Miroslava (como agradecer?) Mariana, Marta, Ana, Catarina, Vasco, Helena, Bela, Isabel, Vitor, entre estes nomes (e são apenas alguns) estão médicos, auxiliares, enfermeiros, técnicos de diagnóstico, queria dizer o nome de todas e todos, trabalham por turnos de dedicação e ternura – tanta qualidade e empenho – tanto amor, caramba… Tanto amor.

Tanto amor. Como se agradece isto? O abraço impossível em tempos de Covid e ainda assim sempre presente. As lágrimas engolidas e amparadas na angústia – e nem as viseiras e fatos de astronauta barravam a ternura e suporte sempre presentes.

Eu pude estar ao lado do meu filho porque todas as crianças podem estar acompanhadas – mesmo em tempo de pandemia – em internamento. E testemunhei a dedicação imensa com que os doentes maiores de idade são acompanhados porque não podem ter a família por perto. Que força, que beleza, acreditem: ali ninguém está sozinho. Nunca esquecerei o que vi e ouvi. Tanto amor.

Aos que entendem o que estou a dizer, aos que nos encheram de força e carinho desse lado, aos amigos presentes, aos que se revelaram, aos afetos que fizemos para a vida em Santa Maria: obrigada do fundo do coração. Não nos esquecermos.

A todas as pessoas internadas, a todos os familiares em angústia pela distância imposta pelo vírus: eu vi as mãos dadas de amor, ouvi as palavras ao ouvido, senti as mãos de outros dando festas nos cabelos dos nossos. Tenham esperança e coragem: pode faltar muita coisa, mas o amor é avassalador. Obrigada“. (Rita Ferro Rodrigues)

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