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Rita Blanco: “Tornei-me uma pessoa muito mais agressiva no trabalho como processo de defesa”

"As mulheres, na sociedade, têm de ter estratégias para conseguirem safar-se."

Ana Ramos
2 min leitura
Rádio Renascença

Rita Blanco esteve, esta quarta-feira, à conversa com ‘As Três da Manhã’, na Rádio Renascença, e foi confrontada com algumas questões da rubrica “Desculpa, mas vais ter de perguntar”.

“Disseste que foste sempre tratada como uma tonta por seres mulher”, começou por dizer Inês Lopes Gonçalves. “Não só por ser tonta, mas também por ser mulher”, completou a atriz, que defendeu que “as pessoas também têm mais facilidade em chamar tontas às mulheres do que aos homens”.

“Por exemplo eu lembro-me que, quando comecei a ‘Má Língua’, aquilo era um grupo de homens, havia a Júlia, mas a Júlia era a moderadora. E eu fui atacada em todas as frentes e foi um processo de defesa, se calhar, mal escolhido, ser a tontinha de serviço, que era para me conseguir defender”, recordou Rita Blanco.

“Portanto, as mulheres, na sociedade, têm de ter estratégias para conseguirem safar-se e saírem mais ou menos incólumes perante todas as porradas que levamos”, sublinhou Rita Blanco.

“Aliás, eu tornei-me uma pessoa muito mais agressiva no trabalho como processo de defesa. Eu não queria ser assim, eu era boazinha, só que depois não pude ser”, explicou Rita Blanco.

“Esta nova ‘Noite da Má Língua’ não é um jogo de sueca sem cartas? É que já lá estão a Blanco, estão lá quatro velhinhos a dizer coisas ao acaso, só falta o baralho”, disse Ana Galvão noutra das questões.

“Isto é para eu responder alguma coisa? Eu concordo. A ‘Noite da Má Língua’ são realmente quatro velhotes que não se levam a sério, de facto, e que estão ali e pagam-nos. Estou a ser injusta, a Júlia vai por amor à camisola. Ela muda muitas vezes de camisola, mas porque é limpinha. A gente diverte-se e ainda nos pagam e a sensação que temos é que ninguém nos ouve”, contou Rita Blanco.

Veja aqui a rubrica.