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Renata Andrade recorda “rapto” durante a separação dos pais: “Foi ali uma fase meia complicada”

"Às tantas, apareceu um carro da polícia e eu achei aquilo muito estranho."

Ana Ramos
5 min leitura
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Renata Andrade esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, esta quinta-feira, na TVI, e falou sobre a separação dos pais.

A ex-concorrente do “Big Brother” contou que, na altura em que os pais se separaram, tinha cerca de 12 anos e não estava à espera, apesar de saber que algo não estava bem: “Nos últimos tempos, eu assisti a algumas discussões e assim coisas que não gostava, mas os meus pais sempre tentaram esconder muito”.

“Eles discutiam quando eu estava a dormir ou, por exemplo, se eu estivesse, sei lá, em casa da minha avó ou dos meus tios ou assim, aproveitavam esses momentos. Portanto, eu já pressentia, mas fui apanhada de surpresa. Não estava à espera que aquilo fosse acabar como acabou”, recordou Renata Andrade, referindo que foi viver com a mãe para outra casa, em Vila Nova de Gaia.

Renata Andrade confessou que sentia-se “revoltada”, “respondia muito” na escola, não fazia os trabalhos de casa e era apanhada a copiar. A relação entre o pai e a mãe era “péssima”, apesar de acreditar que “odiar nunca se odiaram”.

Entretanto, Renata Andrade lembrou um episódio marcante durante essa fase: “Não foi um rapto, não desapareci, mas… Passava muito as férias em casa dos meus tios, do meu tio irmão do meu pai e da mulher, porque eu tenho uma prima da minha idade e, então, no verão, as escolas fechavam e ocupava muito o meu verão lá em casa”.

Um dia, Renata Andrade tinha ido às compras com o tio e o pai apareceu no supermercado: “E disse ‘Olá! Olha, a Renata vem comigo’. Para mim, isso era completamente normal. É meu pai, eu vou com o meu pai”.

“Tínhamos um recinto da feira lá na Senhora da Hora e o meu pai levou-me para lá, mas, para mim, aquilo era tudo normal, porque andava imensas vezes de carro com o meu pai, não era assim nada de estranho. Até que há uma altura em que ele: ‘Ah! Empresta-me o teu telefone’. E eu dei-lhe o telefone, mas na inocência. Tinha para aí 12 anos e ele ficou com o meu telefone e não devolveu. E ficamos ali”, relatou Renata Andrade.

“Eu sem perceber muito bem o que é que se passava, ele fora do carro, dentro do carro, fora do carro, dentro do carro. E, às tantas, apareceu um carro da polícia e eu achei aquilo muito estranho: ‘Olá! És a Renata? Sim. E este senhor é o teu pai? Sim. Olha e o teu telemóvel? Está com ele’. Fizeram-me assim umas perguntas muito estranhas e disseram. ‘Olha, vais ter de vir no nosso carro, o teu pai vem atrás de nós’. E eu não estava a perceber nada, porque, para mim, eu estava só com o meu pai”, continuou Renata Andrade.

“Quando chegámos à esquadra da polícia, a minha mãe estava lá, muito preocupada, a chorar, aos gritos: ‘Como é que estás? Estás bem? Aconteceu-te alguma coisa?’. Na altura, eu fiquei sem perceber. Fizeram-me muitas perguntas”, acrescentou Renata Andrade.

“Acha que essa atitude do seu pai era o quê? Ao fim e ao cabo, ele usou isto na guerra entre pai e mãe? Às vezes, os filhos são usados como arma de arremesso”, comentou Manuel Luís Goucha.

“Ali na fase do divórcio, eu lembro-me, na altura, pediram-me para ir a tribunal falar sobre o meu pai e eu disse: ‘Não tenho nada a dizer’. E a minha mãe, na altura, ficou muito triste comigo, porque ele falava coisas em casa… Mas eu acho que eles não fizeram nunca por mal”, acredita Renata Andrade.

“Eu passei por uma coisa parecida, não se preocupe”, confessou Manuel Luís Goucha.

“Então, foi ali uma fase meia complicada. E, depois, eu ficava: ‘Mas o meu pai tem razão, mas a minha mãe também tem. O que é que eu faço? O que é que eu digo?’. Depois, também, na altura, o meu pai também arranjou uma namorada, então, era o meu pai, a namorada, a mãe… Era tudo muito complicado”, admitiu Renata Andrade, que depois acabou por contar que descobriu que os seus pais estavam juntos novamente há cerca de três anos, na altura do seu aniversário.

Veja aqui uma parte da conversa.

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