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Raminhos faz desabafo: “Obsessões e medos que achava resolvidos esgueiram-se por entre as frinchas…”

Os desabafos de Raminhos tĂŞm ocupado um importante lugar nas redes sociais, ao abordar temas relacionados com a saĂşde psicolĂłgica.

Joana Aleixo
4 min leitura
Reproduções

Raminhos utilizou as redes sociais para fazer uma sentida reflexĂŁo, ao desabafar sobre as suas emoções. A figura pĂşblica escreveu sobre a importância da paciĂŞncia e da fĂ©, em “momentos de desamparo”.

Antes de ter fĂ©, tens de ter paciĂŞncia”. Foi a frase que ecoou no meu Ă­ntimo quando uma vez, numa tarde de desamparo, olhei para o cĂ©u e fiz um pedido: “Meu Deus, ajuda-me a ter fé”. “Antes de ter fĂ©, tens de ter paciĂŞncia”. NĂŁo foi pensado, nem premeditado, nem sei de onde veio. Surgiu numa espĂ©cie de Big Bang da consciĂŞncia. Nunca uma frase me fez tanto sentido. Nunca esta frase fez tanto sentido como hoje“, começou por escrever no Instagram.

Ando muito cansado. Trabalho, desilusĂŁo com projetos que nĂŁo avançam, ansiedade com outros que vĂŁo começar, a constante necessidade de estar a criar, de estar disponĂ­vel a quem me aborda, o ajudar os outros, a vida em famĂ­lia que nunca para, as noites que nĂŁo se dormem em sossego. Sinto as pequenas brechas que se abrem. Obsessões e medos que achava resolvidos esgueiram-se por entre as frinchas. O ar que parece que nĂŁo chega, a ânsia de querer dar um grito. Como se do nada se abrisse uma boca que rasga o peito“, explicou Raminhos.

Mas as lições que se aprenderam nĂŁo estĂŁo perdidas no tempo. Essa Ă© a grande diferença. Já passei várias vezes por estas fases e com elas vinha o julgamento: “Outra vez isto?!”, “Pensei que já estava resolvido!”, “NĂŁo presto, nĂŁo consigo, nunca vai mudar, nunca ninguĂ©m me ajuda, onda anda o Universo ou lá o que Ă©!” Todas elas foram substituĂ­das por uma: “Antes de ter fĂ©, tens de ter paciĂŞncia”. E a paciĂŞncia transforma-se em aceitar onde estou e, sobretudo, tornar-me num simples observador de tudo aquilo de deambula na minha cabeça. NĂŁo ir atrás do que a minha mente cria. Saber que estar a passar pelos mesmos medos, nĂŁo Ă© mais do que um reflexo da vida que levo neste momento e assumir essa responsabilidade“, continuou Raminhos.

Saber que os apertos no peito sĂŁo uma porta para perguntas: Tens descansado? Tens-te distraĂ­do? Do que tens medo em relação ao trabalho? Consciente, presente, sem pressa. E sei hoje que com a paciĂŞncia de aceitar cada pânico ou obsessĂŁo que me revisita cria-se um espaço entre mim os meus medos e nesse espaço… cresce a fĂ©. A mesma que me diz que tudo passa e que vale a pena aceitar o desconhecido“, rematou Raminhos.

Prontamente, os fĂŁs agradeceram o testemunho a Raminhos: “Obrigada, obrigada, obrigada pelas tuas palavras. Por vezes Ă© mesmo isso e regressarmos a nĂłs mesmos ajuda a salvar-nos no resto. Somos todos tĂŁo mais iguais do que queremos assumir“, “Obrigado pelo desabafo. É de facto fundamental descansar o possĂ­vel, dormir o suficiente e ter paciĂŞncia” e “Obrigada por mostrares a fragilidade que a todos nos assiste e que a mente nos diz que sĂł nĂłs temos esses conflitos…obrigada!“.

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