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Raminhos: “Eu entendo o julgamento, o medo do desconhecido, o achar que se está sozinho”

Duarte Costa
2 min leitura
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António Raminhos partilhou uma nova reflexão sobre saúde mental nas redes sociais.

António Raminhos, humorista que sofre de ansiedade e de transtorno obsessivo compulsivo, e que já tem falado sobre o assuntos nas redes sociais, voltou a utilizar essa plataforma da Internet para partilhar mais um texto sobre saúde mental.

Ainda esta semana me cruzei com duas histórias de dois amigos na casa dos 40 que não procuram ajuda. Um chegou a ir ao médico, mas quando lhe disse que precisava de medicação fugiu com o rabo à… bula. Outro, simplesmente, fecha-se em copas, não procura ajuda, não fala com amigos, com mulher, com ninguém, procura resolver tudo sem dizer nada. Presos em ideias preconcebidas, mitos, ego…“, contou.

Eu entendo o julgamento, o medo do desconhecido, o achar que se está sozinho. Que seria impossível acontecer connosco. O achar que se é fraco. Porque já lá estive. Entendo o acreditar que se está bem, quando na realidade sabemos que não é assim. Ou o ter a esperança que a crise passa ou que não precisamos da ajuda. Porque mesmo que estejamos na merda, estamos num lugar que já conhecemos“, confessou.

Sim, estou na m*rda, mas é a minha merda, com a qual eu já aprendi a viver. O problema é que não se vive. O viver está para lá dessa capota que colocamos por cima de nós. Se estão a passar por um momento difícil, fechem os olhos e imaginem que alguém vos está a dar a mão, pensem na sensação de paz que isso vos traz. Essa mão existe na realidade, sobre várias formas, está na altura de darem a vossa“, concluiu.

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