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Raminhos confessa medos: “De comer uma torrada queimada. Ou de apanhar sol, nem que seja uma vez, na hora errada”

"Quando ando pela rua, não aprecio a beleza, verifico com subtileza onde o perigo pode espreitar."

Ana Ramos
2 min leitura
Instagram

António Raminhos partilhou com os seguidores, esta quarta-feira, nas redes sociais, algumas das suas dúvidas e medos.

“Tenho medo de comer uma torrada queimada. Ou de apanhar sol, nem que seja uma vez, na hora errada. De andar pela rua e sentar-me num banco a descansar. Sei lá eu quem é que aqui esteve, ‘e se chego a casa e tenho de me lavar?’”, revelou o humorista no Instagram.

“Tenho medo de cumprimentar quem não conheço, não é falta de respeito, são as suas mãos que desmereço. Por onde andou? Onde tocou? E se tem um corte e está doente? A sua pele toca na minha: ‘Ah! E se é morte iminente?”, continuou António Raminhos.

“Gostava de ir a festas, mas não sei o que levar. Não é que tenha falta de escolhas, mas um dia a minha cabeça disse-me: ‘e se a roupa foi feita lá no Bangladesh num lugar imundo… olha que te pode contaminar”, recordou António Raminhos.

“Está escondida numa gaveta entre pulseiras, anéis e prendas que me fizeram sorrir até ao dia que as odiei porque um ‘se’ veio a seguir”, partilhou.

“Quando ando pela rua, não aprecio a beleza, verifico com subtileza onde o perigo pode espreitar: ‘E se enlouquecesses e atropelasses essa velha?’, ‘E se empurrasses a criança? E se desatasses aqui aos gritos? Ah, ah, ah! Não tens esperança’”, relatou António Raminhos.

“O mundo depende de ti e só tudo vai estar bem se verificares o gás 20 vezes, 21 só para ter a certeza. Sabes que não é assim, mas é o que diz a tua cabeça”, referiu ainda António Raminhos.

“E na tua cabeça a dúvida estará lá sempre, porque não é suposto desaparecer, mas saber aceitar. É viver no presente, respirar e, finalmente, ter um banco onde nos podemos sentar”, rematou.

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