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Quintino Aires critica homenagem de Bárbara Bandeira a Sara Carreira: “Acho feio o discurso”

Bárbara Bandeira dedicou uma música a Sara Carreira, mas o seu discurso em palco foi criticado por Quintino Aires no "Noite das Estrelas".

Pedro Vendeira
3 min leitura

No concerto da passada sexta-feira, em Salva Terra de Magos, Bárbara Bandeira emocionou-se ao recordar a amiga, Sara Carreira, que faleceu no dia 5 de dezembro de 2020, vítima de um trágico acidente de viação.

“Foi o último dia em que eu esperei pela minha melhor amiga, vinha ter comigo. Foi o último dia que eu falei com ela e foi o último dia que eu ouvi a voz dela e foi o dia em que eu soube que nunca mais ia conseguir estar ao lado dela. Eu tenho saudades dela todos os dias e assim que vi que ia estar aqui, assim que vi a lista dos concertos, fiquei com algum receio”, disse Bárbara Bandeira, em lágrimas perante o público presente.

“Estar no mesmo sítio, de passar pelas mesmas ruas, mas eu não podia deixar de dedicar esta próxima canção à Sara Carreira”, acrescentou a cantora.

Recorde aqui: Bárbara Bandeira emociona-se no palco ao recordar Sara Carreira: “Foi o último dia que ouvi a voz dela…”

As imagens foram mostradas no programa “Noite das Estrelas” e Maya começou por dizer: “É muito difícil superar a morte da melhor amiga“.

No entanto, Quintino Aires foi mais crítico em relação às palavras usadas por Bárbara Bandeira no palco.

É muito difícil e é natural que se emocione e é muito bonito que dedique, agora acho feio todo o resto do discurso. Acho que o público não tem que levar com aquilo. Acho que é uma coisa privada dela, volto a dizer, acho muito bonito ela dedicar à amiga, mas há coisas que são nossas, que são privadas e que não têm que levar“, começou por dizer o psicólogo.

Com o risco, inclusive, de se pensar que está a apelar e a comprar, entre aspas, o sentimento“, acrescentou Quintino Aires.

Adriano Silva Martins saiu em defesa de Bárbara Bandeira. “Mas os artistas vivem também de partilhar os seus sentimentos com o seu público e acho que a imprensa, quando a Sara Carreira morreu, provavelmente a Sara, o destino foi muito cruel com ela, mas também foi muito cruel com a Bárbara Bandeira, porque a imprensa, muita gente da imprensa, escreveu que a Bárbara estava a pôr-se em bicos de pés e acho que era horrível…“, disse o comentador.

“Acho que a Bárbara levou ali por tabela, tinha perdido uma amiga e levou ali por tabela com artigos cruéis a dizer que tinha excesso de protagonismo na morte da amiga”, recordou Adriano Silva Martins.

Quintino Aires explicou que “há espaços, por exemplo, entrevistas, onde ela pode referir esta vivência dela.” “Ali para o público, em que qualquer artista provoca emoções, não pode ir baralhar as emoções“, alertou.

“Acho que é uma sentida homenagem”, rematou Adriano Silva Martins.

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com