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Pragmática, Teresa Guilherme esclarece: “Eu não disse isso, caramba”

Entrevistada por Daniel Oliveira, Teresa Guilherme esclareceu todas as polémicas em que se viu envolvida.

A Televisão
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Em entrevista ao programa “Alta Definição”, da SIC, Teresa Guilherme contou sobre o caso do BES: “A primeira coisa que fiz não foi chorar os três milhões [de euros], foi [perguntar] quanto é que sobra. Isto é uma maneira de contornares e perceberes: ‘não tenho nenhumas dívidas, não tenho nada, como é que vou viver a partir de agora?’”.

Começou a assentar em mim que eu já não era rica – embora três milhões de euros não façam uma pessoa rica, parece que faz, mas na realidade depende das tuas escolhas”, disse, acrescentando: “Naquela altura pensei ‘deixei de ter uma almofada para o resto da minha vida’ (…) Mudei completamente a minha perspetiva, comecei a pensar o que é que é útil, necessário, o que me faz realmente feliz”.

A certa altura, Daniel Oliveira questionou: “Arrepende-se de ter dito que ‘Quem tem ética passa fome’?”.

Eu não disse isso, caramba”, reagiu de imediato. “Um jornalista do Público – que eu já encontrei depois – foi ao meu escritório, eu levava sempre uma marmita, eu tinha pouco tempo, ele foi-me entrevistar e fui comendo. E, no fim, a minha Lurdes [empregada] tinha-me mandado uns morangos lindos e eu perguntei-lhe: ‘Tu estás sem almoçar, não queres uns morangos?’. E ele [respondeu]: ‘Não, não, é uma questão de ética, não vou fazer isso, estou a entrevistar’. Pronto, passou aquilo…”, começou por explicar.

“Entretanto, acompanhei-o à porta, que era o que não devia ter feito e eu disse: ‘Estás cheio de fome’. E ele: ‘Por acaso, estou cheio de fome’. Já tinha acabado a entrevista. ‘Pois, devias ter aceite aqueles morangos’. E ele disse: ‘Não, não podia’. E eu: ‘Pois, quem tem ética passa fome’. Era sobre os morangos, não era sobre quem tem ética passa fome, se não estava eu a menina mais gordita, porque eu tenho imensa ética. Infelizmente, a ética saiu de moda”, acrescentou.

Por fim, atirou: “Se ele teve ética? Não, porque aquilo não estava gravado, não foi durante a entrevista e já tive esta conversa com ele. Tive naquela altura que lhe chamei vários nomes ao telefone, provavelmente, eu já não me lembro, mas que lhe telefonei, telefonei. E depois já o encontrei, pelo menos, uma vez na minha vida e tivemos essa conversa. A falta de ética foi dele”.

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