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Pouco criativo e preguiçoso! Sousa Tavares critica Ricardo Araújo Pereira

Duarte Costa
3 min leitura
Reprodução

O humorista entrevistou a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, na emissão deste domingo do ‘Isto É Gozar Com Quem Trabalha’, na SIC.

No dia seguinte, no ‘Jornal das 8’, da TVI, Miguel Sousa Tavares mostrou-se insatisfeito com o antigo profissional da estação de Queluz de Baixo. De acordo com o comentador, Ricardo Araújo Pereira é “muito pouco criativo“.

“O Ricardo Araújo Pereira tem um tipo de humor que não tem nada a ver com o de Herman José, por exemplo, que pegava em tipos de portugueses e criava personagens”, começou por opinar o portuense, de 69 anos. “O Ricardo Araújo Pereira é, na minha opinião, muito pouco criativo, muito pouco imaginativo e muito preguiçoso. Ele vive daquilo que eu chamaria babugem do jornalismo”.

“Há vários anos que pega nas notícias que já foram dadas pelos jornalistas e tenta trabalhá-las. Uma das coisas que ele faz é entrevistar políticos (…) Ontem, na entrevista da Francisca, que é uma pessoa que eu gosto muito pessoalmente e acho que é uma pessoa séria e inteligente, escaparam-lhe duas coisas que não escaparia a um jornalista e que têm alguma gravidade”, continuou.

Depois, já em comentário político e não de crítica ao profissional da TVI, Sousa Tavares esclareceu que “uma delas” deu-se “quando se falou dos juízes do escândalo do Tribunal de Relação”. “A ministra disse que tinha sido detetado pelo sistema e não é verdade. Foi detetado pelos jornalistas (…) Foi o jornalismo de investigação que detetou aquilo, nomeadamente aqui na TVI”, sublinhou.

A outra aconteceu quando a ministra disse que “há 80% de mulheres juízas na primeira instância”.

“Vimos que são 70%, mas dentro de pouco tempo haverá 80 e por aí fora, e diz: ‘Estamos a ganhar esta batalha’. Ela deveria pensar no que está a dizer, porque se fosse ao contrário, se fosse um homem, era um escândalo (…) Isto é grave porque a justiça reflete aquilo que a sociedade pensa. Esse olhar deve ser equilibrado (…) Uma justiça ser dominada por um dos sexos é uma coisa preocupante”, frisou.