André Ventura, deputado do Chega e candidato já assumido às próximas presidenciais, tem estado no centro de várias polémicas.
Recentemente, fez o seguinte comentário: “Preparem-se, porque se o Chega vencer as eleições, ofender polícias, magistrados ou guardas prisionais vai dar mesmo prisão. E o Twitter deixará de ser a bandalheira que é, pelo menos em Portugal“.
O cantor Agir reagiu e envolveu-se então numa troca de palavras com o político. Disse que este é uma “merda” e André Ventura chamou-lhe “gangster efeminado“. Carolina Deslandes foi outra artista que não ficou indiferente às palavras do líder do Chega.
“É aliciante quando alguém aparece com uma solução milagrosa para os nossos problemas e quer culpar nas minorias, nos ciganos, quer prender os maus e ajudar-nos a ter mais coisas… Isto é tudo ilusório, é tudo merda, é mentira. Isto é vir reinar com supostas soluções que só trazem mais segregação, mais violência, mais preconceito. Não se deixem enganar“, disse através da rede social Instagram.
Assim que teve conhecimento, Ventura criticou-a via rede social Twitter. “Faltava a Deslandes. Agora os pseudo artistas saíram todos do armário para criticarem o Chega e o André Ventura. Quando viverem no mesmo prédio de algumas minorias e souberem o que é a vida, eu dou-lhes mais atenção“, atirou.
Por não ter conta nesta rede social, Carolina demorou a responder. Mas fê-lo na tarde desta quinta-feira, de novo no Instagram. “Eu temo pelo futuro do mundo e temo pelo futuro do nosso país“, começou por dizer. “Nunca viveria em paz comigo mesma se não me tivesse pronunciado sobre este assunto de forma clara“, continuou. E apelidou de “extremista” a política de Ventura.