fbpx

Mais polémica! Pipoca responde ao dono do restaurante e pondera “outro tipo de medidas”

Duarte Costa
8 min leitura
Instagram

Pipoca teve uma má experiência, esta quinta-feira à noite, num restaurante de Sagres. Garante que foi mal tratada pelos funcionários e que lhe foi recusado o livro de reclamações. O dono do estabelecimento diz que ela nem lá esteve.

Depois de denunciar o episódio que viveu na noite de quinta-feira, e de o dono do restaurante A Sagres, em Sagres, ter apresentado uma tese diferente, a ‘Pipoca Mais Doce‘ regressou ao Instagram para dar mais alguns detalhes sobre o assunto e responder ao comunicado que, entretanto, o próprio estabecimento deixou nas redes sociais.

Resposta de Pipoca

«Só para encerrar definitivamente o tema de ontem, e apenas porque o restaurante decidiu fazer um comentário com algumas inverdades.

Contrariamente ao que dizem, eu estive no restaurante. Estive duas vezes à porta à espera que nos atendessem e no tempo que esperámos no carro, a funcionária deslocou-se ao mesmo, portanto viu que eu estava efectivamente lá.

O restaurante menciona o ‘indivíduo’ que me acompanhava. Se eu não estava presente, como é que sabem que havia alguém a acompanhar-me? Em que é que ficamos? Afinal eu estava ou não estava?

Em momento algum pedi tratamento indiferenciado. Nunca o fiz na vida. Como imaginam, não me apresentei no restaurante a dizer “sou a Pipoca Mais Doce e tenho 700 mil seguidores, arranjem-me mesa já”. Esperei ser tratada como qualquer outro cliente: com respeito, simpatia e profissionalismo.

Aguardei calma e pacientemente que chegasse a nossa vez, mesmo perante os sucessivos atrasos. Primeiro eram 15 minutos, depois mais meia hora, depois mais cinco, depois 15 minutos à porta em que todos os funcionários fingiram que não nos viram.

Tanto eu como o ‘indivíduo’ que me acompanhava estivemos sempre de máscara. Ele só a baixou por segundos quando foi negado o livro de reclamações e os ânimos se exaltaram. Negar o livro de reclamações é uma ilegalidade grave, que dá direito a coima e que demonstra uma tremenda prepotência e desrespeito pelo cliente.

Lamento quando dizem que tratam todos os clientes por igual, porque isso significa que são todos maltratados como nós fomos. Aliás, basta fazer uma rápida pesquisa na Internet para ver que as críticas negativas ao restaurante se multiplicam. Eu própria recebi inúmeras mensagens de pessoas a relatar que o serviço do restaurante é péssimo e que foram super mal atendidas.

Posto isto, e como disse ontem, vamos seguir com a devida queixa no livro de reclamações online e, eventualmente, avançar com outro tipo de medidas. 

Não tenho por hábito mentir, não peço tratamento diferenciado, porque não acho que tenha de ter. E, apesar de já ter sido mal servida em vários restaurantes, foram raríssimas as vezes que me queixei publicamente. Se o fiz ontem foi porque, de facto, o serviço foi péssimo, os funcionários foram maus profissionais e negar o livro de reclamações é uma coisa gravíssima.»

O que diz o restaurante sobre o caso?

«Face ao comentário da ‘Pipoca Mais Doce’, gostaríamos de esclarecer a seguinte situação: a pessoa em questão não esteve presente no nosso estabelecimento, portanto não devia comentar uma situação que não presenciou.

O indivíduo que a acompanhava dirigiu-se aos funcionários sem máscara e de forma arrogante e desrespeitosa, pondo em causa o normal funcionamento do restaurante e as normas de segurança impostas pela DGS

Perante o desconforto criado por este indivíduo aos clientes presentes no estabelecimento, foi-lhe pedido que aguardasse no exterior com o intuito de resolver a situação de forma pacífica

Posteriormente, a GNR dirigiu-se ao nosso estabelecimento, mas estes mesmos indivíduos que apresentaram queixa já não se encontravam presentes, tendo a situação ficado esclarecida junto das autoridades, uma vez que não existiam motivos para dar seguimento à mesma

No A Sagres, todos os nossos clientes são importantes, mas há uma coisa que nos define: servimos todos os clientes de igual forma e não pelo número de seguidores que têm no Instagram. Trabalhamos assim há mais de 50 anos e assim iremos continuar.»

Qual é que foi o primeiro comentário de Pipoca sobre o assunto?

«Fomos jantar ao restaurante A Sagres, em Sagres. Não tínhamos reserva, mas disseram que nos arranjavam mesa em 15 minutos.

Fomos para o carro esperar e, ao fim de 15 minutos, uma funcionário veio avisar que, afinal, só tinha mesa dali a meia hora. Meia hora depois, avisam que afinal não têm mesa ou que só conseguiram uma em frente à casa de banho. Como estávamos por tudo, dissemos que sim e disseram-nos que iam preparar a mesa.

Voltámos ao fim de uns minutos e estivemos um quarto de hora à porta com todos os funcionários a fingir que não nos viam. Chamámos um deles, explicámos que estávamos há uma hora à espera de mesa. Disse que só conseguia mesa perto da casa de banho. Dissemos outra vez que sim e respondeu-nos que ‘ia preparar a mesa’ que, supostamente, já estava pronta há uns 20 minutos.

Com isto tudo, e com a arrogância com que fomos tratados, decidimos que não íamos ficar para jantar. Pedimos o livro de reclamações e foi-nos recusado. Disseram que só davam na presença da GNR, o que é completamente ilegal. Mandaram-nos sair do restaurante, foram agressivos e completamente despropositados. Ligámos para a GNR, que estava em patrulha e não conseguia dirigir-se ao restaurante naquele momento.

Estou nas redes sociais há quase 18 anos e contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que me queixei publicamente de algum serviço. Tenho o maior respeito pela restauração, mas também acho que, por vezes, há abusivas, maus profissionais e um total desrespeito para com os clientes.

Provavelmente, para este restaurante era indiferente não atender mais dois clientes, mas esquecem-se que dois clientes podem partilhar a má experiência que tiveram com muitas pessoas e assim se perdem potenciais novos clientes. Amanhã faremos reclamação online e espero, para bem do sucesso do ‘A Sagres’, que o serviço melhore radicalmente.»

Leia também: ‘A Pipoca Mais Doce’ pede aos fãs para ajudar os bombeiros: “O cenário é dantesco”