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‘Pipoca’ faz reflexão sobre a Covid-19: “Veio dividir o mundo em vários tipos de pessoas”

Íris Neto
4 min leitura
Instagram

A ‘Pipoca’ está infetada com a Covid-19 e decidiu recorrer à sua conta de Instagram para fazer uma reflexão com os fãs.

O marido testou negativo ao coronavírus e a comentadora está em isolamento. A ‘Pipoca’ tem “falta de olfacto/paladar, tosse ligeira e cansaço”, conforme disse aos fãs numa secção de perguntas e respostas na sua conta de Instagram.

Este domingo, 17 de janeiro, a blogger fez uma reflexão sobre o coronavírus nas suas redes sociais.

Leia aqui a reflexão feita pela Pipoca:

“O Covid veio dividir o mundo em várias tipos de pessoas. Por um lado, as que vivem toldadas pelo medo, que não saem de casa desde Março de 2020 (conheço alguns casos), que continuam a desinfectar as compras e que acham que qualquer pessoa que ponha o nariz na rua é um perfeito irresponsável. Do outro, as que se estão só a cagar, que acham que o vírus é um mito, que é inofensivo, que contornam todas as medidas de segurança, que fintam a lei sempre que podem e que acham que quem leva a coisa a sério é um coninhas. E depois há ainda ali um grupo intermédio, no qual acho que me incluo. Não vivo obcecada pelo assunto, não me deixo levar pelo pânico, mas respeito a doença e cumpro o que me é pedido. Se aligeiram as medidas eu aligeiro a atitude, mas se voltam a apertá-las sou a primeira a acatar. Entrar numa rede social nos dias que correm é como entrar num campo de batalha em que todos apontam o dedo a todos. Que a culpa é do Governo, que não sabe impor-se e meter a malta na ordem, que a culpa é dos portugueses que são todos uns patetas, culpa, culpa, culpa a saltar por todos os lados. A verdade é que os números estão aí e são verídicos. Mas não são só números. Alguns deles representam pessoas muito doentes, outros pessoas que acabarão por morrer e, tudo junto, resulta num SNS estafado, à beira do colapso, com profissionais no limite. Eu acho que isto é uma questão de consciência social mas, na verdade, não podemos fiar-nos na boa vontade alheia. E apesar de não defender nem gostar da ideia de um Estado-paizinho que tem de andar sempre atrás de nós, em calhando, neste momento, precisamos mesmo de medidas mais severas, de ser mais policiados, de ter mais proibições, mais multas e menos excepções que possam ser contornadas. Não podemos deixar isto nas mãos do bom senso quando já se percebeu que a grande maioria de nós tem pouco ou nenhum. Estamos todos fartos, descrentes, infelizes, mas ou fazemos mais este esforço ou corremos sérios riscos de prolongar a situação até ao infinito. Confiemos, irmãos, e confinemos”.

E aí em casa? Concorda com a opinião da ‘Pipoca’?

Ora veja a publicação:

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