fbpx
Famosos

Perigo no Campo Pequeno? Bruno Nogueira explica todos os detalhes do evento

Bruno Nogueira Perigo No Campo Pequeno? Bruno Nogueira Explica Todos Os Detalhes Do Evento
Instagram

Os espetáculos no Campo Pequeno regressaram na passada segunda-feira, dia 1 de junho, pelas mãos de Bruno Nogueira. ‘Deixem o Pimba em Paz’, assim se chama, e teve a participação, também, de Manuela Azevedo.

O evento, que se repetiu na noite desta terça-feira, contou com cerca de 2 200 pessoas. Algo normal – e pouca gente, até – não fossem os tempos de pandemia que, atualmente, vivemos. Mas as regras de segurança foram apertadas e ninguém facilitou.

De modo a esclarecer todas as dúvidas, Bruno Nogueira partilhou no Instagram um texto no qual explicou todos os detalhes deste reinício da atividade cultural.

Ora leia:

Foram várias as coisas que me comoveram nestas duas noites de recomeço, em passos de bebé, da cultura em Portugal: poder estar num palco novamente, ver técnicos e músicos numa alegria emocionante, sentir a plateia receber-nos com muito mais amor do que nunca.

Enfim, muita coisa. Mas diria que a que esteve acima de todas foi fruto desta nova vida: o equilíbrio entre as ganas e o cuidado do público que lá esteve.

Só aceitei fazer este espetáculo porque isso me foi assegurado, e porque as novas regras da DGS e do Governo assim o permitem. As entradas foram sempre feitas com o distanciamento exigido, com marcas no chão que pediam às pessoas que esperassem a dois metros da pessoa da frente. E assim foi. Durante o espetáculo, não vi ninguém a tirar a máscara e a facilitar. Cada duas pessoas tinha dois lugares vazios à frente, atrás e de cada lado.

E no fim, a saída foi comandada por alguém que subiu ao palco e foi anunciando fila a fila quem sai, para umas vez mais evitar ajuntamentos. E assim foi uma vez mais. No fim, ninguém começou a sair e a furar as regras. Muitos frentes de casa extra a ajudarem a que tudo corresse bem, só 50% da sala vendida, teto do Campo Pequeno recolhido para que o ar circulasse melhor.

Quem esteve sentiu-se seguro, e é isso que faz destas duas noites uma memória feliz e apaziguadora. Neste novo normal mais vale pecar por excesso de cuidado, até se descobrir onde e se se pode facilitar. Foram dois espetáculos muito bonitos e sentir a sede de tempos novos valeu por tudo. Mas o respeito e cuidado de 2200 pessoas por noite, e nenhuma delas lutar só pelo seu bem estar em detrimento da saúde pública, esse terá sido talvez o maior triunfo.

Que se regresse assim, cheios de vontade de tudo, mas com a cerimónia e cuidado que exige este reaprender a andar. O bicho ainda anda aí, nunca esquecer. Que bonito que foi, e que ansioso fico agora para ser espectador“.

View this post on Instagram

Foram várias as coisas que me comoveram nestas duas noites de recomeço em passos de bébé da cultura em Portugal: poder estar num palco novamente, ver técnicos e músicos numa alegria emocionante, sentir a plateia receber-nos com muito mais amor do que nunca. Enfim, muita coisa. Mas diria que a que esteve acima de todas foi fruto desta nova vida: o equilíbrio entre as ganas e o cuidado do público que lá esteve. Só aceitei fazer este espectáculo porque isso me foi assegurado, e porque as novas regras da DGS e do Governo assim o permitem. As entradas foram sempre feitas com o distanciamento exigido, com marcas no chão que pediam às pessoas que esperassem a dois metros da pessoa da frente. E assim foi. Durante o espectáculo não vi ninguém a tirar a máscara e a facilitar. Cada duas pessoas tinha dois lugares vazios à frente, atrás e de cada lado. E no fim, a saída foi comandada por alguém que subiu ao palco e foi anunciando fila a fila quem sai, para umas vez mais evitar ajuntamentos. E assim foi uma vez mais. No fim ninguém começou a sair e a furar as regras. Muitos frentes de casa extra a ajudarem a que tudo corresse bem, só 50% da sala vendida, tecto do Campo Pequeno recolhido para que o ar circulasse melhor. Quem esteve sentiu-se seguro, e é isso que faz destas duas noites uma memória feliz e apaziguadora. Neste novo normal mais vale pecar por excesso de cuidado, até se descobrir onde e se se pode facilitar. Foram dois espectáculos muito bonitos, e sentir a sede de tempos novos valeu por tudo. Mas o respeito e cuidado de 2200 pessoas por noite, e nenhuma delas lutar só pelo seu bem estar em detrimento da saúde pública, esse terá sido talvez o maior triunfo. Que se regresse assim, cheios de vontade de tudo, mas com a cerimónia e cuidado que exige este reaprender a andar. O bicho ainda anda aí, nunca esquecer. Que bonito que foi, e que ansioso fico agora para ser espectador.

A post shared by Bruno Nogueira (@corpodormente) on

Adicionar Comentário

Clique aqui para comentar

ATV News