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Pedro Nuno Santos: “Os últimos dois anos não foram anos fáceis”

"Tenho receio de retirar tempo de convivência com o meu filho e de me arrepender mais tarde."

Ana Ramos
2 min leitura
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Pedro Nuno Santos esteve, esta quarta-feira, no “Dois às 10”, da TVI, e falou sobre a sua família.

“Os últimos dois anos não foram anos fáceis e, portanto, eles também sofreram com isso. Portanto, é natural que sintam a minha ausência, a minha ansiedade, a minha angústia, as alegrias e as tristezas”, comentou o secretário-geral do PS.

Pedro Nuno Santos contou que a sua mãe “nunca foi muito fã” de ter optado por seguir a vida política, ao contrário do pai: “Sempre me deu força. Ele gostava muito, foi muito ativo no pós-25 de Abril, mas, depois, começou a trabalhar e a fazer os seus negócios, empenhou-se nas suas empresas e deixou a política”.

Além disso, Pedro Nuno Santos referiu que não existem “assuntos tabu” em sua casa e que, por isso, sempre falou com a sua família sobre o que se passava no seu trabalho: “Foram o maior apoio”. “No final do dia, chegamos a casa e são as pessoas que amamos que temos para nos receber e para nos dar amor e carinho e nós conseguimos desligar-nos quando estamos com quem amamos”, continuou.

Sobre o seu filho de sete anos, Sebastião, Pedro Nuno Santos afirmou que “não tem gerido bem” as ausências do pai: “Faz notar isso e isso preocupa-me primeiro. Penso muito nisso”.

“Adoro o meu pai, amo o meu pai, mas o meu pai trabalhou muito, ainda hoje vai todos os dias trabalhar, mas gosta de trabalhar e trabalhar dá-lhe vida. Mas, sim, eu tenho receio de retirar tempo de convivência com o meu filho e de me arrepender mais tarde”, comentou Pedro Nuno Santos.

“É impossível ser um bom primeiro-ministro e ser mau pai, mau companheiro. (…) As coisas têm de ser compatíveis. Tenho de conseguir fazer isso”, rematou.

Veja aqui uma parte da conversa.