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Anna assume a inevitabilidade da morte e recorda Pedro Lima: “Vai sempre existir em nós”

Duarte Costa
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Anna Westerlund, viúva de Pedro Lima, admite que ainda existe um tabu muito grande em relação à morte, ainda que esta seja “absolutamente natural” e inevitável. A ceramista recorda também o ator e garante que não há um dia no qual, em família, com os filhos, não se fale nele. Sem dramatismo, mas com naturalidade.

“Acho mesmo que há um tabu à volta da morte. Temos muita dificuldade em falar de uma coisa absolutamente natural”, disse a mulher de Pedro Lima à revista Activa.

“Porque não haveríamos de falar nisso se todos nascemos e todos morremos? Mas não falamos. Lidamos muito mal com o fim. Ficamos às vezes muito presos ao acontecimento da morte e não ao acontecimento da vida depois dessa morte. E eu senti esse tabu na pele, no sentido de as pessoas não quererem falar de morte. Não é que eu queira ou goste de falar nisso, simplesmente às vezes sentimos necessidade de falar e as pessoas negam-se. E é importante falarmos de tudo”, referiu.

Anna Westerlund revelou ainda que os filhos costumam recordar muito o progenitor. “Não há um dia em que não se fale no pai, em que não se conte uma história acerca dele, em que não se diga «pareces mesmo o pai», mas tudo isto é feito de forma natural, não dramática. O Pedro é uma presença que vai sempre existir em nós, que estará sempre connosco e fará sempre parte das nossas vidas”, concluiu.

Pedro Lima morreu no dia 20 de julho de 2020, na praia do Abano, em Cascais, na sequência de uma grave depressão. Tinha 49 anos.

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