O ator não gostou das crÃticas que foram feitas à fotografia na qual Cristina Ferreira surge sem maquilhagem.
Pedro Granger decidiu colocar o dedo na ferida e apelou ao fim “desta cultura televisiva e de imprensa” na qual tanto valor de dá à imagem de cada um.
“Chego a ter colegas de vinte e poucos anos a por botox na cara e a maquilhar os abdominais antes de cenas em tronco nu. Chega de atrizes quase tão maquilhadas como no Dallas. Chega de impingir aos teenagers do nosso paÃs uma falsa normalidade de corpo e de beleza“, apelou.
“Nunca a faixa de ataques de ansiedade, suicÃdios, burnouts, entre jovens esteve tão alta por razões relacionadas com a imagem exterior que os outros têm de nós“, acrescentou ainda o ator.
Leia aqui o texto completo:
“Movimento ‘TINAGER’ (Tininha+Granger): em nome da saúde mental. Como se já não tivesse problemas que cheguem, hoje, ao pequeno almoço, dou por mim a ler um monte de parvalheiras sobre esta fotografia da Cristina (que, ‘by the way’, está uma gatinha como de costume). Eu, por exemplo, estou bem pior com a minha barriguinha de quem não pode treinar muito, que ainda está em fisio de uma queda de mota.
Acho ótimo que se maquilhem e que vão ao gym e trinta por uma linha. Até eu já fui obcecado. Mas chega desta cultura televisiva e de imprensa onde chego a ter colegas de vinte e poucos anos a por botox na cara e a maquilhar os abdominais antes de cenas em tronco nu. Chega de atrizes quase tão maquilhadas como no Dallas. Chega de impingir aos teenagers do nosso paÃs uma falsa normalidade de corpo e de beleza.
Em todo o mundo, nos programas e séries, há magros, gordos, altos, baixos, velhos, novos, giros, feios, com músculos e sem músculos. Daà o sucesso da Netflix, HBO e companhia. Daniel Oliveira, Cristina Ferreira, Nuno Santos, Hugo Andrade, José Eduardo Moniz, Pedro Ribeiro, José Fragoso, PatrÃcia Vasconcelos, LuÃsa Jeremias, Ana Cáceres Monteiro e tantos outros. Vocês sabem que são bons no que fazem. Isto de normalizar está muito nas vossas mãos também.
Nunca a faixa de ataques de ansiedade, suicÃdios, burnouts, entre jovens esteve tão alta por razões relacionadas com a imagem exterior que os outros têm de nós. Vamos, todos juntos, fazer alguma coisa. Claro que temos de tratar do corpo e da mente. Mas há limites para os exageros e estupidez. Não digo isto por falta de trabalho nem complexos, estou até numa fase profissional bem divertida (valha-me isso), e continuo a levar com o estigma Peter Pan. Mas a sério , vamos dar espaço, lugar e contexto a tudo e a todos.
Quanto aos que acham que me estou a aproveitar deste assunto e aos haters, peço desculpa, mas vão a merda. Cristininha, se quiseres que retire o teu nome deste post claro que o tiro, mas calculo que concordes com o que está escrito. Beijos e abraços. Granjas“.
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