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Pedro Fernandes faz desabafo sobre a pandemia: “Eu nunca menosprezei este vírus”

Íris Neto
3 min leitura
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Pedro Fernandes recorreu às suas redes sociais para fazer um desabafo com os fãs sobre a pandemia.

“Hoje é o dia internacional do riso. Mas hoje não temos muitos motivos para rir. O milagre português transformou-se afinal no pesadelo português”, começou por dizer Pedro Fernandes.

O comunicador falou ainda sobre as consequências da Covid-19.

Leia aqui o desabafo completo de Pedro Fernandes:

“Foi quase há um ano que a pandemia chegou a Portugal e eu nunca menosprezei este vírus. Não fui a encontros familiares, não fui a eventos, almoços e jantares, passei a encomendar tudo online, a pedir comida para casa, a treinar online, a fazer rádio em casa, o meu filho festejou o aniversário só connosco e os avós vinham visitar-nos à distância e no exterior.

Alguns diziam que estava a exagerar. Mas era a minha forma de lidar com o desconhecido. Era a nossa forma cá em casa de nos protegermos, protegermos os nossos filhos e aqueles de quem mais gostamos e assim proteger os outros.

Com o abrandamento dos números voltámos à rádio mas em estúdios separados e separados por acrílicos (como ainda estamos hoje), fui almoçar fora meia dúzia de vezes e em esplanadas quando o bom tempo ainda permitia, voltei a treinar na box mas para treinos fora de horas de ponta e onde as distâncias eram amplamente respeitadas, fui duas vezes ao shopping e nunca para passear e na loucura fomos almoçar duas ou três vezes aos meus pais e sogros, ficámos sentados em pontas opostas da mesa e só tirávamos a máscara para comer.

Porquê? Porque tinha de ser assim. Porque isso era o que a nossa consciência ditava. Era o mínimo que podíamos fazer por todos os que sofriam na pele as consequências da pandemia. Nós os sortudos que continuávamos a ter trabalho e saúde enquanto outros perdiam tudo.

Enquanto isso outros faziam as suas vidas normalmente como se nada se passasse. Sem respeito nenhum pelos mortos nem pelos profissionais de saúde que trabalham sem descanso e muitos sem poderem sequer ver os seus familiares. Sem respeito por ninguém que fez sacrifícios. Hoje é o dia internacional do riso mas a continuar assim fica cada vez mais difícil rir”

E aí em casa? Concorda com a opinião de Pedro Fernandes?

Ora veja:

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