Pedro Chagas Freitas partilhou, esta terça-feira, nas redes sociais, uma mensagem que recebeu de uma professora que assistiu à sua palestra/stand-up “Os caça-alfaces” e fez uma reflexão.
“Boa tarde. Hoje, estive com os meus alunos na sua apresentação e fiquei fascinada com o ‘poder’ de uma alface! Muito obrigada pelas suas sábias palavras e por este momento tão enriquecedor! Apresentou tantas verdades que os alunos precisam de ouvir, mas de uma forma tão inteligente e subtil! Tocou-me no coração e, pelo que ouvi, também tocou nos deles! Muito obrigada”, pode ler-se numa imagem que o escritor partilhou no Instagram.
“Visitar escolas com a minha palestra é visitar o começo do mundo, o início de nós. Ali, o sonho voa livre, o céu é um lugar habitável”, referiu Pedro Chagas Freitas.
“Não faltam por aí profetas da desgraça, a atirarem ao mundo que a juventude está perdida, que não sabe o que quer, que não quer nada, que só pensa em pândega. A parte da pândega está certa, mas está certa para cada um de nós. Deus nos livre de não ser assim: de não sermos assim. Somos todos viciados em forrobodó”, continuou Pedro Chagas Freitas.
“A vida tem de ter uma dose massiva de forrobodó, de inconsequência. Mas os jovens, nas escolas como fora delas, querem acima de tudo treinar a capacidade de olharem para si, de saberem quem são. Num mundo vertiginoso, em que tudo se consome sem tempo para olhar, ou sem tempo para ver, é decisivo oferecer-lhes o espetáculo maior de todos, mais irresistível de todos, o mais insuperável, o mais marcante, o mais gigante, o mais absoluto, de todos: o da vida”, descreveu Pedro Chagas Freitas.
“É isso o que, em cada palestra, tento oferecer-lhes. O espetáculo, às vezes triste, às vezes cómico, às vezes sapiente, da vida. Da minha vida. Todas as vidas são um espetáculo. É bom que eles saibam disso o quanto antes. Tu já sabias?”, rematou Pedro Chagas Freitas.
