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Pedro Bianchi Prata sobre o filho: “Estou sempre a chorar quando olho para ele”

“Acho que o meu mundo mudou a partir da primeira vez que o vi."

Ana Ramos
5 min leitura
Maria Botelho Moniz, Pedro Bianchi Prata, filho Vicente

Pedro Bianchi Prata esteve, esta segunda-feira, à conversa com Manuel Luís Goucha, na TVI, e falou sobre como está a ser a sua primeira experiência como pai ao lado de Maria Botelho Moniz.

O piloto esteve no Dubai, onde venceu a Taça do Mundo de todo-o-terreno na categoria de veteranos, em motociclismo, mas esteve quase para não sair de Portugal, uma vez que Vicente estava prestes a nascer.

“Acho que não há nada que se compare ao nascimento de um filho, especialmente, o meu primeiro filho, o primeiro filho da Maria, algo tão esperado, que lutamos tanto para que acontecesse. Se a médica dissesse que havia risco de ele nascer na semana em que eu estava, eu não ia, mas nos exames estava todo calminho”, contou Pedro Bianchi Prata, revelando que Vicente nasceu quatro dias após do seu regresso a casa.

“Eu estava tranquilo pelos exames e confio na medicina e pelo que a médica disse. (…) Também estava a sete horas… às vezes, um trabalho de parto demora mais de sete horas”, referiu Pedro Bianchi Prata.

Vicente nasceu a 19 de novembro e, a partir desse dia, tudo mudou para o casal: “Acho que o meu mundo mudou a partir da primeira vez que o vi. A Maria tem-no dentro dela e é diferente e ela sente todos os dias e eu também sentia com a mão de fora, mas nós só percebemos que somos mesmo pais quando ele está ali nos braços”.

“E mudou a vida toda! De repente, percebes que tens alguém que depende de ti e que tu tens de fazer o melhor de ti por ele. De repente, perceber que aquele ser que está ali, que não pediu para nascer, sou o responsável a vida toda… Percebo agora o que os meus pais e avós passaram”, confessou Pedro Bianchi Prata.

Pedro Bianchi Prata revelou ainda que sempre sonhou ser pai: “Adoro crianças. Tenho muitos primos, todos os meus primos andei com eles ao colo, tenho as minhas irmãs mais novas, mas sempre sonhei ser pai”. “Era agora. Já tive outras oportunidades, outras namoradas… coisas diferentes… mas não era o momento. Juntou-se tudo”, continuou Pedro Bianchi Prata.

A primeira semana enquanto pai, para Pedro Bianchi Prata, foi “cansativa”: “Para uma mulher, é 50 vezes pior”. “Tinha noção de que era difícil. Não tinha noção de que era tão duro”, acrescentou o piloto, referindo que tenta ajudar o mais que pode.

“Hoje foi a melhor noite, dormiu quase seis horas. Foi espetacular. Tem sido uma aventura gira. Estamos a aprender quase tudo, temos a ajuda de algumas pessoas que nos estão a acompanhar. É um processo complicado, é um processo para a vida”, comentou Pedro Bianchi Prata.

“Estou sempre a chorar quando olho para ele, quando o agarro e quando ele fica assim a dormir no meu colo. É inexplicável o amor que se sente por alguém que se conhece há uma semana”, sublinhou Pedro Bianchi Prata.

Contudo, Pedro Bianchi Prata também disse ter medos em relação ao filho: “Estou sempre em pânico! Será que ele está a respirar?”. “De repente, percebe-se o exponencial de preocupação… imagino eu a correr de moto a preocupação que tinham os meus pais”, afirmou.

Ainda poucos dias passaram desde o nascimento de Vicente, mas Pedro Bianchi Prata já lhe comprou uma mota para que ele possa andar quando tiver cinco anos: “Eu comprei logo”.

“Não sei se se vai repetir [a história]. Eu acho que vai partir da vontade que ele tenha. É óbvio que ele vai ter curiosidade em saber o que é que é andar de mota, porque eu vou trabalhar e a Maria vai dizer: ‘Ah! O pai vai para as motas’. Ou vai ver fotos ou vai perceber e vai ter curiosidade”, referiu Pedro Bianchi Prata.

Pedro Bianchi Prata comentou que não queria que o filho fizesse corridas pelos receios que tem. “E se ele quiser ser como o pai?”, perguntou Manuel Luís Goucha. “Eu vou apoiá-lo e vou estar lá para ele e vou estar com o coração nas mãos como os meus pais estiveram. Eu vou fazer tudo por ele e vai ter todas as condições e mais algumas, mas eu preferia que ele não quisesse ser piloto de motas”, respondeu.