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Paulo Raimundo recorda vitória em concurso de talentos na televisão: “Ganhei mil contos”

Paulo Raimundo falou ainda sobre as várias profissões que teve.

Ana Ramos
3 min leitura
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Paulo Raimundo esteve, esta quinta-feira, no “Dois às 10”, da TVI, e recordou a sua participação num concurso de talentos na televisão.

O secretário-geral do Partido Comunista Português participou por duas vezes no programa da RTP “A Filha da Cornélia”, onde desempenhou o papel de ator a convite de uma professora e juntamente com um grupo de jovens: “Era um programa muito interessante e que obrigava a ter várias componentes”.

Na segunda vez, aos 16 anos, Paulo Raimundo venceu aquela edição: “Ganhei mil contos”. “Com mil contos, pensei: ‘Nunca mais me vai acontecer na vida’. E lá fui, de peito cheio, ao banco, lá fui abrir a conta. Tirei a carta, comprei um Renault 5GTR 1.300 vermelho, bonito, em segunda mão e, pronto, está feito”, descreveu.

“Entretanto, o carro já foi, ficou a carta. Durou, talvez, 10 anos e tinha de durar”, continuou Paulo Raimundo, referindo, contudo, que a primeira vez em que participou no programa foi ainda “mais marcante, porque é tudo novo”.

Mais à frente, Paulo Raimundo contou que a primeira atividade profissional que teve foi a “acompanhar a mãe durante as férias, na apanha do marisco, em particular, do berbigão”: “Eu gostava muito”.

Depois, Paulo Raimundo foi padeiro e carpinteiro: “Modéstia à parte, acho que me safava, portanto, se isto correr mal, já sei para onde me mandava”.

O político foi ainda animador cultural em Setúbal, onde fez muitas vezes o papel de palhaço e revelou que foi “uma experiência extraordinária”: “Quero crer que ensinei algumas coisas às crianças, mas aquilo que me deram… Para já, deram-me alegria”.

“Deram-me a ideia de que todas as pessoas, todas as crianças em particular… E eu sou muito sensível a este problema das crianças. Cada um tem as suas sensibilidades, é crianças, pobreza e injustiças… Esta ideia de que, independentemente da sua condição social, económica, todas as crianças têm potencial, todas gostam de brincar, olham para o futuro, todas têm talento”, concluiu Paulo Raimundo.

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.