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Padre Ricardo Esteves condena traição: “A carne só é fraca quando o caráter não é forte”

O pároco lembra que a traição começa muito antes do ato em si.

Duarte Costa
2 min leitura
Fotografia: Instagram | Cláudia Soares Fotografia

O padre Ricardo Esteves dedicou a reflexão diária desta quinta-feira, 2 de maio, à traição.

Num texto que partilhou na rede social Instagram, o pároco disse que há “muitas pessoas que acham que traição é beijar a boca de outra pessoa e levar para a cama“, mas lembrou que, antes disso, “já existiu a traição“.

Os elogios mascarados na rua, as mensagens que apagas, os engates por mensagem, as fotos que arquivas… Traição não é erro! Erro é quando colocas demasiado sal na comida, demasiado açúcar no leite… Erro é confundir as entradas com saídas nos supermercados, aeroportos, ou outros locais. Traição é com toda a certeza uma escolha“, afirmou.

Não se pode desculpar esse ato como uma fragilidade, porque não é uma fraqueza. A carne não é fraca como dizem. A carne só é fraca quando o caráter não é forte. Numa traição existe uma coisa bem clara: a pessoa que te traiu ou trai, não te escolheu a ti, sem dúvida. Essa pessoa pegou sim nos teus sentimentos e colocou-os no lixo“, criticou.

Se a traição tem uma segunda oportunidade? A escolha é tua pelas mais variadas razões, se realmente houver razões para a traição. Ninguém se conhece em vão. A vida une-nos às pessoas com quem se tem um propósito em comum. As pessoas é que, por razões que não existem, separam. Mas ninguém é ou está por acaso. Cabe a cada um optar pelo melhor para si“, concluiu.

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