Marina Pinto esteve à conversa com Manuel Luís Goucha esta segunda-feira, dia 6 de março, na TVI. A ex-concorrente de ‘O Triângulo’ recordou as relações tóxicas do passado e o casamento que durou apenas 3 meses.
Marina Pinto fez parte das cinco duplas que lutaram para entrar no reality-show da TVI, ‘O Triângulo‘. Contudo, Inácia levou a melhor na votação dos portugueses.
Em conversa com Goucha, a ex-concorrente recordou que cresceu num ambiente tóxico, devido aos companheiros da mãe. Porém, apesar de ter sido sempre muito crítica, acabou por seguir o mesmo caminho.
“As minhas relações tóxicas repetiram o padrão da minha mãe”, começou por dizer, referindo que também sofreu de relações abusivas.
“Hoje entendo que não é fácil (…) O jogo psicológico é muito grande, é sempre uma pressão que a culpa é nossa e vamos perdendo a força. (…) Vem a fragilidade, a nossa criança ferida. Não temos força suficiente…”, acrescentou, referindo que se pensa em tudo, nomeadamente da dependência emocional e financeira.
“Também acredito que não há vítimas, existe todo este contexto que é real, mas nós também nos permitimos estar ali”, disse ainda.
Marina Pinto revelou ainda que foi viver com o pai na infância e voltou a casa na adolescência. As coisas não correram bem e foi colocada na rua aos 18 anos. Segundo a convidada, a mãe priorizava o companheiro, com quem tinha uma relação tóxica, em vez da filha.
Mais tarde, namorou 3 anos e meio e casou aos 25 anos. Porém, durou apenas 3 meses. “Há sempre uma esperança que vai melhorar. Eu tinha esse sonho de casar e também acreditei, na minha inocência, que o casamento iria reforçar a nossa união e não”, disse.
“Senti que o casamento para ele foi um registo de propriedade, sentiu-se mais seguro. Depois, a nossa comunicação era péssima, mas éramos os dois miúdos. Passei de solteira a divorciada, foi tudo muito estranho”, rematou.
