fbpx

Nuno Markl recorda como começou a colaborar com a Rádio Comercial: “É um pedaço jeitoso de vida”

"Aconteceu muita coisa desde que se abriu um microfone deste estaminé pela primeira vez para eu dizer qualquer coisa."

Ana Ramos
2 min leitura

Nuno Markl recordou, esta terça-feira, nas redes sociais, como começou a colaborar com a Rádio Comercial, que celebra mais um aniversário.

“Nos idos de 1990, eu e dois bons amigos da escola, o Martinho Neves e o Duarte Ventura, participámos num concurso da Rádio Comercial para encontrar novos valores. A ideia era gravar um pequeno programa de rádio de temática ambiental e enviá-lo, numa cassete, para a Comercial”, começou por contar no Instagram.

“Demos tudo e fizemos, no quarto do Martinho, uma emissão sobre a Amazónia, com efeitos sonoros lançados à mão e o disco ‘Waiting for Cousteau’, do Jean-Michel Jarre, como banda sonora. Não ganhámos. Mas três anos, um estágio e um curso de jornalismo depois, aí estava eu a trabalhar na Rua Sampaio e Pina. Só consegui processar a loucura disto muito tempo depois”, afirmou Nuno Markl.

“Para um gaiato que cresceu a formar o seu sentido de humor a ouvir, num apartamento de Benfica, programas como ‘Rebéubéu Pardais ao Ninho’, ‘Pão Com Manteiga’ ou ‘As Noites Longas do FM Estéreo’ e o seu gosto musical com programas como ‘A Grafonola Ideal’, ‘Febre de Sábado de Manhã’ ou ‘Rock em Stock’, é sempre estranho e mágico pensar como acabou por vir cá parar e juntar a essa galeria de títulos coisas como ‘O Homem Que Mordeu o Cão’ ou ‘Caderneta de Cromos’”, descreveu Nuno Markl.

“45 anos da Comercial. Com uma pausa pelo meio em que estive noutras paragens radiofónicas, estou em 26 desses 45. É um pedaço jeitoso de vida”, sublinhou.

“Aconteceu muita coisa desde que se abriu um microfone deste estaminé pela primeira vez para eu dizer qualquer coisa, mas essa muita coisa não teria acontecido se não se tivesse aberto um microfone aqui para eu dizer qualquer coisa. Parabéns – e obrigado por tudo, querida Rádio Comercial”, rematou Nuno Markl.