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Nuno Markl reage às críticas de Maria Vieira: “Transformou-se numa bola de ódio e intolerância”

Nuno Markl reage às críticas de Maria Vieira...

Vanessa Jesus
4 min leitura
Imagens: Redes Sociais

Maria Vieira criticou os locutores da Rádio Comercial após surgirem vestidos em homenagem à ‘Barbie’. Nuno Markl reagiu esta quarta-feira, dia 26 de julho, nas redes sociais.

Nuno Markl, Vasco Palmeirim e Pedro Ribeiro vestiram-se a rigor para a estreia do filme ‘Barbie’ e Maria Vieira apelidou-os de “três patetas alegres” ou “três engraxadores do sistema que vivem à pala dos contribuintes”. Nuno Markl já reagiu.

“Outro dia dei por mim a reflectir quando teria sido a última vez que vi Maria Vieira normal. Por normal, que não se entenda nenhum juízo político: conheço gente de esquerda esquisita e gente de direita normal, o que, infelizmente, não é o caso de Maria Vieira. E lembrei-me: foi na antestreia do remake de A Canção de Lisboa, onde ambos participámos. Ela – com muita piada, há que dizer – numa personagem secundária, eu num cameo a fazer de mim mesmo”, começou por escrever.

“A produção organizou um jantar para o elenco no restaurante do Hotel Tivoli ao qual fui com o meu filho Pedro, na altura com 7 anos. Ficámos sentados ao pé dela e ela foi – como sempre, até aí – encantadora, calorosa, super doce com o Pedro, a quem eu apresentei a Maria como sendo uma das senhoras mais engraçadas que eu conhecia. E era. Nunca fomos amigos, mas escrevi algumas coisas que ela interpretou e dava-me gozo escrever a pensar no efeito que determinadas frases e palavras teriam na sua muito particular “delivery” (o meu sketch favorito será sempre aquele, para um programa do Herman, em que a pus a fazer de mulher-a-dias de Ming, o Impiedoso e ela diz frases tais como “é então que escorrrrrrrego no sangue do Dr. Zarkov…”)”
, acrescentou.

Nuno Markl salientou que a partir daí tudo mudou. “A sensação que tenho é que, para aí umas semanas depois da antestreia, ela transformou-se nesta estranha bola incandescente de ódio, intolerância, homofobia, xenofobia, confundindo ataques pessoais com opinião política e atribuindo a uma presumível perseguição política o facto de ninguém querer trabalhar com ela actualmente, sem perceber que é impossível trabalhar com alguém que, do nada, ataca colegas, ex-amigos, profissionais da sua área”, disse.

“‘Ela bloqueou-me’, dizia-me há uns tempos, num encolher de ombros, o Júlio Isidro, a quem a Maria tanto deve. Ou então não deve nada, já que, infelizmente, nada ficou do que foi construído. Nunca foi uma atriz versátil, mas era a maior a fazer de Maria Vieira, papel que, infelizmente, já não sabe fazer. Dirá ela que foi porque viu a luz e passou a dizer o que pensa. Bom para ela. Há quem me diga: mas porque lhe dás importância? Bem, porque não é um hater anónimo. Em tempos, esta pessoa foi a Maria Vieira: uma das senhoras mais engraçadas que eu conhecia”, rematou.