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Nuno Markl indignado: “Isto é discurso de ódio medieval, perigoso, desumano, indefensável”

“Se uma pessoa tem de levar com o carimbo de ‘woke’ e de politicamente correto por ser contra isto, que seja."

Ana Ramos
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Nuno Markl comentou, esta terça-feira, nas redes sociais, sobre uma notícia acerca do lançamento do livro “Identidade e Família”, que reúne contributos de 22 personalidades da Direita conservadora (não-liberal).

No Instagram, o locutor partilhou um excerto de uma notícia sobre o tema: “Por seu turno, o economista João César das Neves contesta a ‘certeza’ de que ‘ao longo dos séculos a mulher foi sucessivamente oprimida e desprezada’. ‘Esta convicção é estranha por duas razões. A primeira é que as mulheres sempre foram a maioria da população, o que torna insólito que sejam dominadas pela minoria masculina. O segundo motivo é que essas senhoras, alegadamente tiranizadas, nunca se queixavam ou manifestavam o seu desagrado’, argumenta”.

“Ainda segundo reporta o Expresso, Gonçalo Portocarrero de Almada, da Opus Dei, e cronista do Observador, faz a ‘defesa do humanismo cristão contra o totalitarismo democrático’, que diz atuar ‘em nome de uma suposta igualdade ou não-discriminação’, incluindo nesse ‘totalitarismo’ aqueles que defendem o ‘aborto das menores ou das deficientes’ e as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e de Educação Sexual”, pode ler-se ainda no excerto da notícia partilhado por Nuno Markl.

“Antes que digam ‘lá vem a esquerda criticar a direita’, tenho de dizer que tenho a felicidade de conhecer pessoas de direita que não dizem este tipo de alarvidade. Isto, às tantas, transcende a orientação política: isto é discurso de ódio medieval, perigoso, desumano, indefensável. Já não é opinião – é violência verbal”, considerou Nuno Markl.

“Está num livro de uma editora grande, recentemente apresentado numa livraria importante por um ex-primeiro ministro. É a ausência da empatia, o triunfo da sobranceria, do privilégio, da ignorância. O acirrar de insultos e, em último caso, de violência”, acrescentou Nuno Markl.

“Se uma pessoa tem de levar com o carimbo de ‘woke’ e de politicamente correto por ser contra isto, que seja”, rematou ainda Nuno Markl.

 

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