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Nuno Markl comenta caso Payton: “Até se safou airosamente, sem ser espancado ou morto”

Duarte Costa
2 min leitura
Instagram

Nuno Markl reagiu ao ataque feito por Payton Gendrom, de 18 anos, num supermercado em Buffalo, nos Estados Unidos. Morreram dez pessoas e três ficaram feridas.

“Justiça vai fazer-se, mas Payton até se safou airosamente: foi preso sem que um joelho o sufocasse contra um passeio, sem ser espancado nem morto – sorte que não tiveram outros cidadãos americanos que, ao contrário de Payton, nenhum mal fizeram”, escreveu no Instagram, lembrando o caso George Floyd, que morreu depois de um polícia o ter imobilizado com um joelho no pescoço.

“Nestas alturas haverá sempre quem diga «ah, isto a culpa é dos filmes e dos videojogos violentos». Adultos dizem isso para se descartarem da responsabilidade de educar e acompanhar as suas crianças – sempre melhor culpar outra malta. Mas a verdade é que a mãe de Payton, há uns anos, tinha publicado uma série de fotos fofas de uma Noite de Natal onde, do meio das prendas, sobressaía a caixa de uma arma de fogo real. Tinha ele então 16 anos”, continuou.

“Quanto ao manifesto racista de Payton, era influenciado não por um videojogo, não por um filme, mas pela teoria de substituição dos brancos entusiasticamente vomitada pelo inenarrável Tucker Carlson no seu programa da Fox News. Foi esse o combustível. Payton, 18 anos, armou-se, meteu-se num carro, foi a uma zona onde vive uma forte comunidade afro-americana e abriu fogo contra pessoas dessa comunidade que faziam as suas compras num supermercado. Matou sobretudo cidadãos sénior. Avós nas compras, sem imaginarem o que aí vinha”, acrescentou.

“Payton, que nada de bom ou útil fez na vida, matou, por exemplo, Pearly Young, 77 anos de idade, 25 deles a trabalhar numa mercearia onde, todas as noites, alimentava pessoas pobres e sem-abrigo”, comentou ainda Nuno Markl.

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