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No “Alta Definição” Daniela Ruah emociona-se e admite: “Chorava por tudo e por nada”

Daniela Ruah partilhou que viveu um episódio depressivo.

A Televisão
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Daniela Ruah foi a entrevistada de Daniel Oliveira deste sábado no programa “Alta Definição“. Na entrevista a atriz emocionou-se e revelou vários momentos difíceis da sua vida.

O meu pai teve um AVC há 3 anos e meios. Um homem respeitado por tudo e todos, senhor doutor. É o meu melhor amigo, conselheiro, tudo. De repente passei a ser eu a cuidadora. Apesar de já ser eu a adulta e de pensar nas coisas de forma lógica… É super traumatizante“, começou por contar.

Quando o meu pai foi para o hospital, fui lá ter. Felizmente estava cá a gravar ‘A Espia’. Fui ter com ele e só pensava que dali não passava, pensava ‘este é o último momento que vou ter com o meu pai’. Lembro-me perfeitamente de implorar: ‘Ele é um dos vossos. O meu pai já salvou muita gente, vocês têm de o salvar’“, revelou ainda Daniela Ruah, em lágrimas. “E conseguiram. Porque ele sobreviveu. E está bem. Cognitivamente, voltou a ser ele próprio. Fisicamente, ficou com alguns problemas. Mas, tal como eu, ele é um positivo palerma e está na maior. O mais importante é que voltei a ter o meu pai de volta“, acrescentou.

Contudo, Daniela Ruah recordou também uma fase da sua vida, em que sofreu de depressão: “Digo mini depressão porque acho que foi apanhado a tempo, no sentido em que não se aprofundou ao ponto de eu não funcionar“, explicou. “Comecei a sentir-me super emocional sobre tudo, sentia-me constantemente triste, mas não sabia o porquê – porque não tinha acontecido nada em particular. Triste, chorava por tudo e por nada“, declarou.

A apresentadora dos “Traidores” detalhou como se sentiu na altura: “Acordei o meu marido às 2h da madrugada porque já tinha saído da cama e ido para a casa de banho chorar baba e ranho. Voltei para a cama e não conseguia dormir. Acordei-o e disse: ‘Preciso que fales comigo’. Ele é o meu parceiro, a minha estabilidade. Decidi ir a uma psicóloga, explicar-lhe tudo, falar-lhe tudo, e ela disse que aquilo que sentia é que estava a faltar tempo para mim. Que quando desatei a chorar e fui a correr para a casa de banho, era o meu corpo a obrigar-me a ir passar tempo sozinha“.

Tudo o que eu faço é para os outros. Claro que adoro o trabalho que faço, mas o trabalho é uma coisa que tem de ser, depois o horário é em relação ao horário das crianças, a comida é para as crianças, o trabalho de casa, fazer a roupa… Apercebi-me que tudo o que fazia não era em função a mim, era em função ao meu mundo. E uma vez que me apercebi que o problema estava aí, resolvi começar a passar mais tempo sozinha“, rematou Daniela Ruah.

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