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«Não é fácil ser Cristina Ferreira»

Diana Casanova
3 min leitura

Cristina Ferreira é uma das mais mediáticas e conhecidas personalidades da televisão portuguesa, mas não só, já que à sua volta tem vindo a apostar em vários negócios paralelos e que lhe têm permitido consolidar a marca Cristina Ferreira, quer seja online, no calçado, na moda, onde for.

Através do seu blogue a apresentadora da TVI aproveitou para agradecer a uma fã especial – Catarina – e refletir sobre o seu trajeto até aqui – «Não é fácil ser Cristina Ferreira», assumiu. Leia, em seguida, o que Cristina Ferreira partilhou.

Ontem chorei. Como já chorei várias vezes. Como parei outras tantas para perceber. Entender. Ver esta cena com o João lembrou-me todos os momentos que já vivi. Tive momentos semelhantes, de um profundo carinho, de um amor inexplicável. Já várias vezes falei com o Manel do amor que o público sente por nós. E, por vezes, sinto-o tão grande que se torna assustador. Não sei lidar com manifestações de afeto desta grandeza. Quando alguém corre para mim para me abraçar, para me dizer que sou importante para si, que sou família, que entro em casa todos os dias, quase que fico sem jeito. A minha timidez, que desaparece na televisão, sobra nestes momentos de partilha. Gosto de olhar nos olhos, de saber nomes, vidas e sonhos. Por isso não gosto de sessões de autógrafos. Porque as sinto impessoais. Porque são rápidas. Porque quase não ficam os rostos. Mas há gente mais persistente. A Catarina é uma delas. Entrego-lhe hoje a fita de fim de curso que me pediu para assinar. Acompanha-me desde o primeiro dia. Atenta.  Está nos dias importantes. Num ou noutro programa. Num ou noutro lançamento. É discreta. Trocamos muitas vezes apenas um sorriso. Eu sei que ela está, ela sabe que eu estou. E ela é cada um de vós, que por algum motivo se deixaram tocar. Não é fácil ser Cristina Ferreira, já o disse. O meu trabalho e o meu percurso, talvez inédito no país, por acrescentar projetos a uma profissão já de si impactante, colocaram-me no centro da discussão. Algumas são as vozes que se levantam, que não gostam, que não entendem, que criticam, que torcem pela queda. Podem até ser muitas, mas nunca serão suficientes para atenuar as outras tantas que torcem, aplaudem, acarinham. Eu sou o que todos me acrescentaram. E não tenho palavras para agradecer. Ser feliz nem sempre é fácil. Mas sorrir é meio caminho andado.

Redatora e cronista