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Morte de Sara Carreira. Após Tony Carreira chegar a tribunal caso é adiado

Sara Carreira perdeu a vida no dia 5 de dezembro de 2020, na sequência de um acidente de viação.

Ana Ramos
2 min leitura
Reprodução YouTube

Estava agendado para esta quinta-feira o debate instrutório do processo do acidente que vitimou Sara Carreira, mas a greve dos funcionários judiciais motivou um adiamento.

Ao início da tarde desta quinta-feira, os funcionários da Comarca de Santarém exibiram folhas brancas com letras pretas, formando a frase “Filhos da (In)Justiça”, numa ação de protesto no âmbito da greve dos funcionários judiciais que decorre até dia 15 de março.

A adesão à greve dos funcionários do Juízo de Instrução Criminal (JIC) foi de 100%, segundo indicam os meios de comunicação nacionais, e os motivos prendem-se com o estatuto, a estagnação das carreiras, a falta de funcionários e a ausência de suplementos que compensem a disponibilidade além do horário de trabalho.

Assim, a juíza de instrução criminal vai ter de agendar uma nova data para o debate instrutório que estava agendado. O debate ia ser antecedido de declarações da fadista Cristina Branco, uma das intervenientes no acidente que pediu abertura de instrução e para prestar declarações.

Voltaram a pedir abertura de instrução os pais de Sara Carreira, Tony Carreira e Fernanda Antunes, que se constituíram assistentes no processo, Cristina Branco e Tiago Pacheco.

O Ministério Público acusa Paulo Neves (condutor que seguia abaixo da velocidade mínima permitida em autoestrada e que revelou taxa elevada de alcoolemia) da prática de um crime de condução perigosa e três contraordenações ao Código da Estrada, Cristina Branco do crime de homicídio negligente e duas contraordenações graves, Ivo Lucas (namorado de Sara Carreira) de homicídio negligente e duas contraordenações e Tiago Pacheco de condução perigosa de veículo e duas contraordenações.