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Morreu a atriz Gina Santos

Gina Santos tinha 96 anos.

Duarte Costa
3 min leitura
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Atriz de teatro, rádio, televisão e cinema, Gina Santos morreu esta quinta-feira, 21 de março.

A informação foi avançada pela Casa do Artista nas redes sociais, acompanhada de uma nota sobre o vasto currículo da intérprete.

Leia aqui:

«Trabalhou no Corpo Cénico do Grupo Dramático Lisbonense dirigido por Manuela Porto, tendo representado, entre outros, “O Urso” e “O Aniversário do Banco” de Anton Tchékhov ou “Auto da Índia” de Gil Vicente.

Entrou para a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro em 1950 e lá permaneceu até 1966 tendo participado em espetáculos como “O Leque de Lady Windermere” (1950), “A Senhora das Brancas Mãos” (1950), “A Volta” (1950), “O Casaco Encantado” (1952), Mulher Extraordinária” (1957), “O Tio Simplício” (1959), “Saias” (1959), “Diálogos das Carmelitas” (1959), “A Sapateira Prodigiosa” (1960), de Federico Garcia Lorca, peça da qual foi protagonista, “Madame Sans-Gêne” (1961), “Oito Mulheres” (1962), “Trilogia das Barcas de Gil Vicente” (1963) ou “A Bela Impéria” (1966).

Em 1954 começa a trabalhar no Teatro do Povo, e também com direção de Ribeirinho, nasce o Teatro Nacional Popular, para onde transita grande parte do elenco do extinto Teatro do Povo incluindo Gina Santos e onde irá participar em “Rei Lear” (1956), “São João Baptista” (1956), “Comédia das Verdades e das Mentiras” (1957), “Auto de Santo António” (1958), “O Tio Simplício” (1958).

No Teatro da Cornucópia, em 1975, entrou em “Pequenos Burgueses”, de Máximo Gorki com encenação de Jorge Silva Melo.

Gina Santos fez também regularmente teatro radiofónico como é o caso da rúbrica “Teatro das Comédias” na Emissora Nacional onde participou em “Lentes Molhadas em Olhos de Gente” de Manuel Azambuja.

Também na televisão foi regular a sua presença no teatro televisivo em produções como “Auto de Mofina Mendes” (1958), “Atrás da Porta” (1959), “É Meia-Noite, Dr. Schweitzer” (1959), “Fortuna” e tantas outras produções.

No cinema entrou nos filmes “Passagem ou a Meio Caminho” (1980) e “Ninguém Duas Vezes” (1984), ambos de Jorge Silva Melo.

Em 2004, com os Artistas Unidos, participou no espetáculo de poesia “Não Posso Adiar o Coração”, com direção de Jorge Silva Melo, na Sala do Senado da Assembleia da República, e em 2006 em “O Teatro de Ibsen” na Feira do Livro.»

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