Micaela não podia ser mais feliz a fazer o que ama, porém guarda uma mágoa de ser conhecida pelo seu primeiro grande sucesso.
Micaela deu uma entrevista à Nova Gente e recordou o início da carreira. Tudo começou quando tinha 7 anos e recebeu o convite para cantar ‘Lusitana Paixão’, de Dulce Pontes, com a banda filarmónica.
“A partir daí ligou-se um chip ainda maior e percebi que era aquilo que queria. Uma orquestra a acompanhar-me, o público a aplaudir-me e eu a dar tudo com a energia típica dos sete anos. E foi então que comecei a replicar pequenos concertos no meu prédio”, começou por recordar.
“Juntava vizinhos e fazia festivais da canção [risos]. Quando fui para a escola preparatória, em Corroios, um dia quem é que lá estava? Alguns membros dos Onda Choc. Eles andavam a entregar panfletos. E olhei para os panfletos e achei que era a minha oportunidade. Tinha 12 ou 13 anos”, contou.
A artista foi selecionada e pertenceu à banda na década de 90. Acabou por fazer carreira a solo, mas até hoje guarda uma mágoa. “Sou a mulher do chupa no dedo. É muito triste”, desabafou.
