O caso de Liliana Aguiar e Francisco Nunes foi comentado no programa a”Noite das Estrelas”, da madrugada desta quarta-feira, na CMTV, e Maya fez questão de sublinhar alguns pontos sobre a violência doméstica.
O jornalista Adriano Silva Martins referiu que falou com Liliana Aguiar e teve algumas novidades sobre o assunto: “Tinham visto o casal na praia em Cascais… Há muita especulação e muita gente a pensar que eles se reconciliaram e, então, eu falei com a Liliana porque achava que ela merecia um esclarecimento e nós merecíamos um esclarecimento e o público la em casa. O que a Liliana me pôde dizer foi que o seu trajeto de raiva e mal estar em relação ao Francisco terminou e que não há e ela não pensa numa reconciliação”.
“Ele também vem dizer que o Francisco errou, que ela também errou, ou seja, que erraram os dois, mas que estão os dois focados nos filhos e em passar a página. Não vivem conjuntamente. Não há reconciliação. (…) Encontraram-se na praia, têm um filho em comum”, acrescentou.
“A Liliana Aguiar decidiu não seguir em frente com essa queixa [de violência doméstica]. Segundo as informações que eu tenho, a Liliana não vai testemunhar. O crime é público, mas se a principal testemunha diz que não abre a boca… Há direito ao silêncio”, rematou o comentador.
“Chamar erro a violência doméstica, para mim, já é estranho, agora, ‘cometemos erros os dois’ significa que se agrediram mutuamente e que, se calhar, por isso é que não há queixa?”, questionou Daniel Nascimento, que recordou que há vítimas destes crime que, “apesar da reincidência, estão apaixonados pelos parceiros ou parceiras”.
Maya também comentou o caso: “Mas está apresentada, não a pode retirar. É obrigada [a testemunhar], é um crime público. Eu estou a explicar que não pode, é tarde para voltar atrás. Querida Liliana, é tarde”.
“A violência doméstica é um crime gravíssimo e há muitas vítimas neste país, algumas estarão a ver-nos. É muito importante que quem é vítima de violência, tenha a coragem de enfrentar a violência doméstica com seriedade. Porque se não o enfrenta, está a prejudicar a causa e também muitas vezes sabemos que há queixas de violência domésticas falsas para colher dividendos num divórcio e isso também descredibiliza as verdadeiras vítimas”, sublinhou Maya.
