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Maya previu o acidente do marido: “Fiquei muito assustada por ter acertado”

Duarte Costa
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Maya esteve à conversa com o A Televisão, em mais um episódio do “Roast no Confessionário”, e acabou por contar como é que se tornou taróloga.

“Eu namorava com aquele que viria a ser o meu primeiro marido, que era piloto de ralis, e nunca me interessei por signos, astrologia, nada. Fui sempre uma miúda inquieta com vontade de conhecer o mundo. E um dia esse meu namorado estava a rever as notas para a preparação de um rali, e eu estava, como boa namorada, a levar com aquilo. Sentei-me no chão a fazer paciências”, contou.

Foi então que uma pessoa lhe perguntou se sabia deitar cartas. “Eu disse que não, mas aquilo ficou ali a bailar. No dia a seguir, comecei a estudar cartomancia. Ainda não havia grandes livros, em Portugal, e então fui a Paris e a Londres comprá-los. Entretanto, casei-me. O meu primeiro marido tornou-se um piloto relativamente conhecido, na altura, e numa das provas pediu-me uma orientação”, recordou Maya.

“Eu disse-lhe para andar devagar, porque havia ali um acidente, mas não sabia de quem é que iria ser. Então ele foi fazer o rali e teve um acidente. Fiquei muito assustada por ter acertado naquilo e deixei de deitar cartas. Disse que nunca mais”, confidenciou.

E assim esteve durante algum tempo, até que uma amiga, Gabriela Neto, “conhecida na imprensa”, insistiu para voltar a deitar cartas. “Ela foi à Feira da Ladra vender umas coisas e apareceu na minha casa com um baralho de tarot que ela tinha comprado e disse-me para lhe deitar cartas. Quando eu olhei para o baralho, achei que era aquilo que me faltava. Comecei a aprender tarot, a ler livros outra vez, e criei o meu próprio método”, explicou.

Maya sublinhou ainda que acredita “piamente” nas cartas que deita e disse como é que faz quando deteta a morte a aproximar-se do cônjuge de alguém. “Eu oriento sempre a pessoa para o tempo que ainda tem. Dou-lhe algumas orientações e a pessoa percebe que há ali qualquer coisa…”, esclareceu ainda no programa conduzido por António Carvalho.

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